Mil novecentos e sessenta e dois foi um ano como qualquer outro. A Terra deu 365 voltas sobre o seu eixo. Três biliões, cento e trinta e seis milhões, cento e noventa e sete mil, setecentos e cinquenta e uma almas dormiram, acordaram, trabalharam, estudaram, viveram. Muitas nasceram. Muitas outras terão morrido.
Enquanto na rádio, os Beatles cantam She loves you e I want to hold your hand desenrola-se a crise dos mísseis de Cuba, a Argélia torna-se independente da França após 8 anos de lutas e a Talidomida é retirada do mercado após ter-se descoberto que provocava deformidades no desenvolvimento do feto.
Em Portugal, dá-se uma tentativa de golpe de estado em Beja e, em Lisboa, surge alguma agitação estudantil originada pela proibição das celebrações do Dia do Estudante pelo Governo, o que, por sua vez, leva à demissão de Marcelo Caetano da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa.
É realizado o filme "Verdes Anos" de Paulo Rocha que retrata uma certa juventude lisboeta, desesperada e oprimida. Esta película é, aliás, um dos poucos momentos em que, durante o Estado Novo, o cinema nacional se terá sintonizado com a realidade portuguesa, espelhando-a de uma forma clara e realista. A película conta-nos a história de Júlio, um rapaz de 19 anos recém chegado a Lisboa vindo da província, que começa a trabalhar como aprendiz de sapateiro. Conhece e começa a namorar Ilda, uma empregada interna numa casa particular. O namoro decorre de uma forma lenta e é Ilda quem tem as principais iniciativas de sedução.
Júlio começa aos poucos a rebelar-se com todos os que o rodeiam - com o tio que o ajudou a ir para a cidade, com o patrão e também com a Ilda. Começa a desconfiar da namorada e acaba por mata-la no final do filme, após a recusa por parte desta relativamente ao seu pedido de casamento.
Com as devidas diferenças e distâncias, esta é uma história que poderia perfeitamente ser actual. Os problemas, as paixões, os encantos e desencantos de Júlio e de Ilda são comuns aos de muitos jovens actuais. No entanto, existem algumas dimensões nas quais é possível encontrar diferenças importantes. Uma delas será certamente a da vida íntima destes jovens.
Como é sabido, a postura fortemente conservadora do Estado Novo relativamente às questões da sexualidade e do género tornavam impossível qualquer abordagem mais explícita da sexualidade no cinema e, de resto, em qualquer outro meio de comunicação social ou na vida quotidiana em geral. Nas escolas os esquemas do corpo humano eram apresentados sem os órgãos genitais e existia a política da divisão de sexos, em que rapazes e raparigas eram confinados a espaços de ensino distintos. Desta forma pretendia-se proteger crianças e adolescentes de experimentalismos considerados desnecessários e perigosos quando, na verdade, este cuidado provavelmente teria apenas como efeito de aguçar a curiosidade e o fomentar da falta de informação sobre o sexo oposto e sobre a sexualidade.
Esta divisão territorial dos indivíduos dos dois géneros traduz também, de alguma forma, aquilo que se vivia em termos das mentalidades nacionais durante este período histórico. De facto, na sociedade portuguesa pré-25 de Abril predomina uma divisão marcada entre as esferas do masculino e do feminino, que se traduz no quotidiano e que é consagrada numa legislação fortemente sexista. As mulheres deverão ser donas de casa, cuidar da vida doméstica e educar os filhos. Os homens deverão ser os responsáveis pela vida activa, pela política e pela guerra. O culto da Virgem Maria, celebrada pelo Estado Novo com a construção do santuário de Fátima, fornece às mulheres um ideal feminino de maternidade do qual se encontra ausente a sexualidade (Rodrigues, 1995). Pelo contrário, quanto aos homens, reina uma muito maior permissividade sexual.
Predominava, assim, uma situação em que toda a conjuntura social, política e cultural reforçava e mantinha um duplo padrão de moralidade sexual rígidificado. Às raparigas era esperado que apenas tivessem relações sexuais no contexto do casamento e aos rapazes que tivessem uma larga experiência sexual com diversas parceiras, independentemente do seu estado civil.
A iniciação sexual no masculino era com frequência efectuada através do recurso à prostituição, uma espécie de ritual de iniciação realizada em grupo ou conduzido pela mão do pai ou, no caso do Júlio, o anti-herói de "Os Verdes Anos", pela mão de um inglês que conhece ocasionalmente. No feminino, imperava o desconhecimento sobre a vida sexual, amiúde apenas atenuado nas vésperas nupciais pelos conselhos maternos. A regra era a de servir o marido, querendo isto dizer que a mulher deveria ser tão submissa ao nível sexual quanto o era na vida doméstica e social. O seu prazer era secundário ou mesmo indesejado.
O 25 de Abril de 1974 veio revolucionar também esta forte divisão no que respeita ao género através da abolição progressiva da legislação discriminatória e do maior acesso à informação. No entanto, é difícil determinar qual o real impacto da revolução na vida íntima dos jovens, dada a ausência de estudos sobre esta temática durante o período pós-revolucionário.
Um dos poucos indicadores que temos a este propósito, ainda que a informação que nos possa dar sobre as práticas sexuais efectivas dos jovens não seja muita, é o relativo às taxas de natalidade dos adolescentes durante esta fase. Estes dados foram obtidos a partir das estatísticas gerais da natalidade do anuário de estatística de 1976 que cobre o período compreendido entre 1966 e a data da sua publicação.
Conforme se pode verificar através destes dados, em raparigas com idades iguais ou inferiores aos 18 anos neste período de tempo, o número total de gravidezes e também a taxa percentual de gravidezes nesta altura da vida, quando comparadas com o total das gravidezes, mantém-se constante até cerca de 1973, sendo que, após essa data, os valores começam a subir de uma forma acentuada.
Parece, assim, que a revolução trouxe consigo um aumento considerável de situações de gravidez nesta fase precoce da vida. Não podemos, entretanto, determinar ao certo se estas surgem devido a um real desejo de maternidade, quiçá devido às transformações sociais que ocorrem nesta fase, ou se são, por outro lado, estas alterações e o consequente aumento da permissividade que levam a uma maior passagem ao acto ao nível sexual, sem que se tomem em consideração quaisquer cuidados contraceptivos.
Efectivamente, é só em 1984 que a lei 3/84 vem permitir o estabelecimento de consultas de Planeamento Familiar que proporcionam aos jovens a possibilidade de viverem a sua vida sexual livre de preocupações. Ainda assim, esta medida não parece ser suficiente, uma vez que as taxas de natalidade durante a adolescência irão continuar em alta ao ponto de se encontrarem, já nos anos 80 e 90, de entre as mais elevadas da Europa.
No que respeita às mentalidades, verificam-se algumas alterações, o que é compreensível se tivermos em consideração que entretanto muito mudou, por exemplo, no que respeita à situação das mulheres. Assim, numa investigação levada a cabo em 1983 pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento (Miguel & Vilar, 1987) sobre os valores e atitudes dos jovens portugueses (15-24 anos), verifica-se que a grande maioria destes (84,4%) consideram que a sexualidade é algo mais do que apenas o acto sexual, ou seja, vêm a sexualidade como uma forma de comunicação ou como uma relação global. Cerca de metade dos então inquiridos valoriza a sexualidade no âmbito do casamento (op.cit, p.85).
Quando questionados sobre a existência de uma prática sexual efectiva, verifica-se que existe uma discrepância significativa entre os resultados relativos ao sexo masculino e ao sexo feminino. Assim, são 70% dos rapazes e apenas 31% das raparigas que admitem já ter tido uma relação sexual. No entanto, estes dados devem ser contextualizados, o que se pode efectuar através da análise a outras questões deste inquérito. Assim, verificamos que são principalmente as raparigas que apresentam sentimentos de culpa mais pronunciados relativamente à actividade sexual, e que são também elas, mais do que os rapazes, que consideram importante manter algum grau de clandestinidade relativamente essa mesma actividade.
Estes dados indicam-nos que as raparigas deste período do início dos anos 80, mesmo que tivessem actividade sexual, mais dificilmente estarão dispostas a admiti-lo. Caso contrário, teremos que presumir um recurso à prostituição ainda intenso por parte dos rapazes para o início da sua actividade sexual, o que, neste período, estaria já em declínio.
Mas todas estas questões não são estanques e têm uma evolução própria. Num outro estudo realizado por Eurico de Figueiredo apenas 3 anos mais tarde do que o anterior, em 1986, verifica-se que, em relação à geração dos seus pais, os jovens apresentam uma muito maior permissividade face às relações sexuais pré-matrimoniais, em particular no caso das raparigas, e uma maior aceitação do trabalho feminino (Figueiredo, 1988). Constata-se, desta forma, uma concepção mais flexível dos papéis de género nos jovens de meados dos anos 80, em favor das mulheres, que vem atenuar o já mencionado duplo padrão de moralidade sexual, concedendo uma maior pemissividade à sexualidade das raparigas.
Este é aliás, um processo que se estende até aos dias de hoje. Desta forma, num estudo realizado ao nível nacional com jovens adultos, as diferenças na ocorrência de actividade sexual de acordo com o género são praticamente inexistentes (Nodin, 2000). Na faixa etária compreendida entre os 18 e os 25 anos verificamos que 80,5% dos rapazes já iniciou a sua vida sexual, enquanto que as raparigas se encontram a uns meros 5 pontos percentuais de diferença, com um total de 75,6% das mesmas a afirmarem já terem experiência sexual.
Diferenças consideráveis encontram-se no tipo de relação que estes jovens afirmam ter com o parceiro. Assim, os elementos do sexo masculino referem ter, em 54% dos casos um parceiro fixo e em 42,7% parceiros ocasionais, enquanto que no sexo feminino estes valores se invertem, de forma que 85,7% das raparigas afirmam ter um parceiro fixo e 6,2% das mesmas reconhecem já ter tido parceiros sexuais ocasionais.
Desta forma, se ao nível do reconhecimento de experiência sexual não encontramos grandes reflexos do duplo padrão de moralidade, tal já não é necessariamente verdade na identificação do tipo de relação que se mantém com um parceiro. A maioria das raparigas considera ter uma relação estável e muito poucas relações ocasionais e os rapazes são de opinião contrária. Provavelmente o que acontece é que a forma de avaliar a relação por ambos é diferente. Algumas das raparigas pensarão ter uma relação estável com os seus parceiros, enquanto que eles não serão da mesma opinião…
Existe aqui um outro dado que nós temos de outros estudos realizados e que convém ter em consideração. Cada vez mais, conforme nos revelam as investigações levadas a cabo nesta área, é atribuída uma especial importância à afectividade no âmbito da sexualidade. Assim, Valentim Alferes verificou que na sua amostra de estudantes universitários, 74,3% dos que não eram virgens declararam ter estado apaixonados pelo seu primeiro parceiro sexual (Alferes, 1997). De resto, em outras investigações efectuadas durante os anos 90, verifica-se algo de semelhante quando se constata que muitos jovens apenas decidem iniciar a sua actividade sexual quando encontram a “pessoa certa” (Pais, 1996).
Estes ideais relativos às relações afectivas não são, aliás, exclusivos das gerações mais novas e encontram-se também em adultos, constituindo-se como um verdadeiro novo padrão de relacionamento ao nível amoroso. Cada vez mais estas relações são consideradas como meios de alcançar a felicidade pessoal e a partilha afectiva com o parceiro. O final do amor é considerado como motivo suficiente e necessário pela maioria das pessoas para terminar a sua relação afectiva.
Por outro lado, ainda num outro estudo coordenado por José Machado Pais (1998), apenas 6% dos jovens considera necessário o casamento para que possa ocorrer um envolvimento sexual. Este dado, contrariamente ao que se crê, não é sinónimo do facto de os jovens terem, na actualidade, uma iniciação sexual mais precoce. Alguns certamente que começarão o seu percurso de descoberta da sexualidade a dois logo no início ou no período médio da adolescência, mas estes não constituem a maioria. As estatísticas oficiais indicam-nos que a idade média para a ocorrência da primeira relação sexual é, nos rapazes, de 17,4 e, nas raparigas, de 19,8 (INE, 1997).
Na verdade, o que nos mostram estes dados do Instituto Nacional de Estatística é que, comparando as idades médias de inicio da actividade sexual de indivíduos de diferentes grupos etários, verifica-se que, de há trinta anos a esta parte não têm existido grandes alterações no que respeita à referida idade, pelo menos nos rapazes.
Nas raparigas, verificou-se um ligeiro decréscimo: as mulheres agora com idades na casa dos 40 iniciaram a sua vida sexual em média quando tinham 21 anos e meio. Ou seja, na prática, as mães das adolescentes de hoje tiveram a sua primeira relação sexual apenas 2 anos mais tarde do que as suas filhas o fizeram ou farão na actualidade. Os rapazes iniciaram em média a sua actividade sexual com a mesma idade com que os seus progenitores masculinos o fizeram.
Assim, e pelo menos em aparência, os comportamentos não se alteraram de uma forma tão significativa quanto à partida poderia parecer. Ou será que estas alterações são também qualitativas e não apenas quantitativas? Alguns indicadores parecem apontar nesse sentido. Verifica-se, por exemplo, que os jovens actuais estão mais dispostos a explorarem diferentes formas de experimentação sexual, que vão bem além do coito vaginal. De facto, tudo indica que práticas outrora minoritárias, como sejam o sexo oral, o sexo anal, as experiências sexuais em grupo, as práticas homossexuais e, em menor escala, as de sadomasoquismo, façam hoje parte do menu ao qual os jovens recorrem na sua vida íntima.
Falamos, mais especificamente nestes casos, de jovens adultos, ou seja, de indivíduos que já estão numa fase do final da adolescência e de entrada na vida adulta, para os quais estas práticas surgem de uma forma complementar às mais convencionais e não como formas exclusivas de comportamento sexual.
Um dos factores que poderá estar na base deste tipo de alterações do conteúdo das relações íntimas dos jovens é o maior acesso a materiais sexuais explícitos. No final da década de 1980, a transmissão do filme "O Império dos Sentidos" foi motivo de grande polémica nacional. Altas autoridades da moral e dos bons costumes deram o seu parecer sobre tal exposição de actos sexuais explícitos. Promoveram-se debates dobre o assunto da sexualidade na televisão e sobre a liberdade de imprensa. No início do novo século (mais precisamente em 2001), o mesmo filme voltou a ser transmitido no 2.º canal da RTP e muito poucas pessoas terão dado conta desse facto, ao contrário desse outro e agitado episódio. Até porque filmes de conteúdos bastante mais explícitos começaram a estar disponíveis noutros canais, de resto sem que qualquer tipo de polémica se lhes tivesse estado associada.
De facto, o fácil acesso que os jovens têm actualmente à pornografia, não só através da televisão por cabo, como também através da Internet, veio dar-lhes, desde idades precoces, uma ideia muito mais clara sobre o que é uma relação sexual entre duas - ou mais - pessoas. Enquanto que há apenas uns anos atrás aquilo que se sabia nesta área decorria da imaginação, das conversas entre amigos e ainda das cenas mais ou menos claras que surgiam na televisão e no cinema, qualquer pessoa tem hoje a possibilidade de enriquecer o seu repertório sexual através do visionamento destes filmes e sites da Internet. Certamente que essa situação leva a uma maior procura de experimentação sexual, por curiosidade e busca de novas sensações.
Esta situação certamente que não é alheia ao facto de, a par da importância atribuída à dimensão afectiva da sexualidade a que já nos referimos, encontrarmos entre os jovens da actualidade a valorização da vertente erótica da experiência sexual (Pais, 1998). A busca do prazer em detrimento de outras dimensões da sexualidade, no que se poderá intitular de hedonismo erótico ou sexual, surge hoje em dia como um valor que pode efectivamente explicar o investimento em actividades sexuais outroura minoritárias. Tudo se faz em prol do prazer, tudo se experimenta, tudo é permitido.
Estes são dados importantes na nossa missão porventura ingrata, mas tentadora, de traçar algumas perspectivas de futuro quanto aos hábitos sexuais dos jovens portugueses. Se a Futurologia não é, de facto, uma ciência de pleno direito temos algumas alternativas, arriscadas, sem dúvida, mas que nospermitem traçar cenários. Tal como postulado por Eurico de Figueiredo (1988), os valores e as atitudes de uma geração enquanto jovem são, de alguma forma, um prenúncio importante sobre o que irão ser as mesmas num futuro mais ou menos próximo.
A globalização, mais do que a massificação do sexo, que se manifesta na grande disponibilidade de informação e de modelos alternativos de comportamento e posturas sexuais, parece já estar a trazer aos jovens um novo alento na exploração de continentes ainda virgens. Tudo indica que o mesmo irá continuar a acontecer, de formas ainda por nós desconhecidas, no futuro. No entanto, se os dados relativos às novas permissividades sexuais parecem indicar que, pelo menos num futuro próximo, os jovens irão procurar explorar o prazer erótico de formas impensáveis pelos seus pais, outros indicadores não nos parecem tão optimistas, nomeadamente no que à saúde sexual destes jovens diz respeito.
Assim, não existem sinais de que as elevadas taxas de infecção por ITS’s (Infecções Transmitidas Sexualmente) e de gravidez na adolescência venham a declinar num futuro próximo. E não o farão enquanto não existir uma política consistente, integrada e abrangente de prevenção ao nível da sexualidade dos jovens.
A Educação Sexual que por fim, após vários anos de espera, inicia a sua introdução nas escolas, fa-lo-á, certamente de uma forma lenta, mercê das resistências ideológicas dos responsáveis escolares, dos docentes e mesmo dos pais. Espera-se, no entanto, que a mais longo prazo possa começar a ter o seu efeito, abrangendo a maioria dos jovens portugueses e possibilitando escolhas responsáveis e posturas esclarecidas.
A população universitária portuguesa é constituída actualmente por cerca de 80% de alunos do sexo feminino. A progressiva integração destas raparigas, futuras mulheres, na vida social e profissional irá ter consequências a diversos níveis. Um dos efeitos prováveis será o esbatimento das barreiras do género, do qual começam já a existir alguns prenúncios. Para já, os homens, começam a estar mais preocupados com o prazer das suas parceiras - descobriu-se, finalmente!, que uma proporção considerável de mulheres não estava satisfeita com a sua vida sexual. No futuro, é possível que os homens, a começar na adolescência, descubram novas angústias relacionadas com o poder que vão ver a escapar-se-lhes das mãos para irem parar a mãos femininas. Porém, é possível que, com o tempo comecem também a assimilar e a tirar partido das vantagens de um mundo não tão rígido em termos dos papeis de género.
O futuro ao futuro pertence, o que é uma forma simpática de dizer que de facto não sabemos se o que aqui conjecturamos se irá concretizar. Podemos apenas traçar cenários e esperar o melhor, não esquecendo, no entanto, que a nós também cabe alguma responsabilidade enquanto adultos e educadores dos jovens de hoje e de amanhã. É a todos nós também que compete intervir, formar, educar, para que os melhores e não os piores cenários se concretizem.
Referências Bibliográficas
Alferes, V. (1997). Encenações e comportamentos sexuais. Para uma psicologia social da sexualidade. Porto: Afrontamento.
Figueiredo, E. (1988). Portugal – Os próximos 20 anos. II Vol. "Conflito de gerações – Conflito de valores". Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Instituto Nacional de Estatística (1976). Anuário de estatística. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
Instituto Nacional de Estatística (1997). Inquérito á fecundidade e à família. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.
Miguel, N., & Vilar, D. (1987). Situação, problemas e perspectivas da juventude em Portugal – Afectividade e sexualidade no novo contexto social e cultural. Cadernos “Juventude. Lisboa: Instituto de Estudos para o Desenvolvimento.
Nodin, N. (2000). Os jovens portugueses e a sexualidade em finais do século XX. Lisboa: Associação para o Planeamento da Família.
Pais, J. M. (1996). Sexualidade. In Jovens de hoje e de aqui (pp.195-221). Cadernos Estudos Locais. Loures: Dept. Sócio-Cultural, C. M. Loures.
Ramos, J. L. (1989). Dicionário do cinema português 1962-1988. Lisboa: Caminho.
Rodrigues, J. A. (1995). Continuidade e mudança nos papéis das mulheres portuguesas urbanas. O aparecimento de novas estruturas familiares. Lisboa: Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres.
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