domingo, 23 de setembro de 2012

Gravidez na Adolescência

A gravidez na adolescência, assim como fica claro pelo termo, consiste na gravidez quando ainda se está na fase da adolescência. Entretanto a OMS (Organização Mundial de Saúde) considera a adolescência como o período que vai de dez a vinte anos na vida de uma mulher. 

Cada país especifica a idade em que seus cidadãos, pela lei, passam a ser considerados adultos. A idade média da primeira menstruação é de 12 anos, embora este valor varie de acordo com a etnia, peso. A média de idade da primeira menstruação está diminuindo gradualmente com o passar dos anos. 

Quer a fertilidade precoce leva a gravidez na adolescência depende de uma série de factores, tanto sociais e pessoais. Mundialmente, as taxas de gravidez adolescente variam de 143 por 1000 na África sub-sariana, para 2,9 por 1000 na Coreia do Sul. Grávidas adolescentes enfrentam muitos dos mesmos “problemas” obstétricos que mulheres nos seus anos 20 e 30 apresentam. No entanto, existem outras preocupações médicas para jovens mães, principalmente aquelas com menos de 15 e aquelas que vivem em países em desenvolvimento. Para as mães entre 15 e 19, a idade em si não é um factor de risco, mas riscos adicionais podem ser associados a factores socioeconómicos. 

Dados que sugerem a gravidez adolescente como uma questão social nos países desenvolvidos inclui mais baixos níveis educativos, taxas mais elevada de pobreza, e crianças de mães adolescentes que não tem renda. A gravidez na adolescência em países desenvolvidos é geralmente fora do casamento, e carrega um estigma social em muitas comunidades e culturas. 

Por estas razões, tem havido muitos estudos e campanhas que tentam descobrir as causas e limitar o número de gravidezes entre adolescentes. Em outros países e culturas, em particular no mundo em desenvolvimento, a gravidez adolescente é geralmente dentro do casamento e não implica em estigma social. Riscos e Consequências da Gravidez na Adolescência A saúde do bebé e da mãe é particularmente preocupante entre as jovens que estão grávidas ou cuidando da criança. A nível mundial a incidência de parto prematuro e parto abaixo do peso é maior entre mães adolescentes. Investigações indicam que grávidas adolescentes são menos propensas a receber assistência pré-natal, muitas vezes a procuram apenas no terceiro trimestre, outras vezes nem chegando a procurar. 

Relatos indicam que um terço das adolescentes grávidas recebem atendimento pré-natal insuficiente e que os seus filhos têm mais probabilidades de sofrer de problemas na infância ou ser hospitalizados do que os filhos de mulheres mais velhas. Muitas grávidas adolescentes são sujeitas as deficiências nutricionais de pobres hábitos alimentares comuns na adolescência, incluindo tentativas de perder peso através de dieta, pular refeições, lanches não nutritivos e o consumo de fast food. Nutrição inadequada durante a gravidez é um problema ainda mais acentuado entre os adolescentes nos países em desenvolvimento. As complicações na gravidez resultam na morte de um número estimado de 70000 garotas nos países em desenvolvimento a cada ano. Jovens mães e seus bebés também estão em maior risco de contrair o HIV. 

A Organização Mundial de Saúde estima que o risco de morte após a gravidez é duas vezes maior para as mulheres entre 15 e 19 anos do que para aqueles com idades compreendidas entre os 20 e 24. A taxa de mortalidade materna pode ser até cinco vezes maior para as garotas com idades compreendidas entre os 10 e 14 do que para as mulheres de cerca de vinte anos de idade. Aborto ilegal também gera muitos riscos para meninas adolescentes em áreas como a África sub-sariana. Riscos de complicações médicas são maiores para as garotas de14 anos de idade ou mais jovens, com uma pélvis ainda subdesenvolvida pode levar a dificuldades no parto. 

Parto com problemas geralmente é solucionado com uma cesariana nas nações industrializadas, no entanto, nas regiões em desenvolvimento onde os serviços médicos podem estar indisponíveis, pode levar a eclampsia, fístula obstétrica, a mortalidade infantil, materna ou morte. Para as mães adolescentes já no final da gravidez na adolescência, a idade em si não é um factor de risco, e os pobres resultados estão mais associados com factores socioeconómicos, em vez de os biológicos. Fonte: Gravidez na Adolescência | Planeamento Familiar

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Glossário: há palavras que têm mais de um significado

Mensagem: 
Já ouvi falar mas não sei o que é, podiam dizer-me o que é um "bico"?

Resposta: 
Do que sabemos (e pensamos que é), um "bico" é "masturbar" o pénis de modo a causar excitação e a consequente ejaculação. Normalmente faz-se com a(s) mão(s) e/ou com a boca. E normalmente é "ela" que o faz a "ele". Tecnicamente chama-se felação (fellatio, em Latim e Inglês). Praticar sexo oral é uma opção, e aproveitamos para dizer que engolir o esperma não tem contra-indicações, a não ser a pessoa poder achar isso menos apetecível...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Engravidar durante a amamentação?

O que é tão surpreendente sobre as pessoas é que quando percebem algo que preocupa a percepção das pessoas, há sempre o risco de que os fatos serão ofuscados pelo mito. Embora seja fácil de reconhecer que essas coisas acontecem, explicar porque acontecem é menos fácil. Uma das coisas que está enrolada de fatos e mito é a gravidez. A cortina de ideias em torno da gravidez é tão intenso que às vezes se torna impossível dizer que uma é verdadeira e que uma é apenas um produto da imaginação de alguém. Um desses mitos é a crença de que não se vai engravidar quando se está amamentando. 


Amamentação e Gravidez 
Antes de partimos para explicar a correlação entre a amamentação e gravidez, é melhor estar ciente de alguns fatos. Quando uma mulher está amamentando, isso significa que ela está alimentando o seu bebé em linha reta de seu corpo. Por outro lado, a gravidez é comummente definida como uma condição em que uma mulher está carregando em seu ventre um bebé. 

Então, qual o relacionamento entre o aleitamento materno e as chances de gravidez? 
É uma crença comum de que uma mulher que amamenta não vai engravidar. É preciso qualificar essa afirmação dizendo que uma mulher que amamenta não vai engravidar enquanto ela está amamentando. Dado que isto é assim, será melhor para explicar por que isso é assim. A verdade é que enquanto a mulher está amamentando, ela não é susceptível de engravidar no decurso da lactação. Esta condição é conhecida no meio médico como o método de amenorréia lactacional (LAM). Método de amenorréia lactacional é um processo natural de evitar a gravidez que se baseia na infertilidade pós-parto que só ocorre quando a mulher está amamentando. 

Amamentação é o Seguro da Mulher contra a gravidez? 
Embora seja uma crença comum de que a amamentação vai ajudar a mulher a evitar a gravidez, este não é o caso. Embora seja verdade que a amamentação pode ajudar a mulher a não engravidar, existem muitas condições que ela tem de cumprir totalmente a fim de evitar a gravidez. Seguindo estritamente a esses requisitos é a chave para tornar o aleitamento materno o melhor meio para evitar a gravidez, porque é um caminho natural para evitar a gravidez. Esses fatores incluem o seguinte: O primeiro requisito para tornar a amamentação um meio eficaz para ajudar a mulher a evitar a gravidez é que a amamentação deve ser a única fonte de nutrição para o bebé. Se a mãe utiliza outros métodos, como bombeamento e alimentação do bebé alimentos sólidos, a eficácia do método de amenorréia lactacional é bastante reduzido; Para tornar a amamentação um meio mais eficaz de evitar a gravidez, a mãe deve amamentar o seu criança, pelo menos, quatro horas durante o dia e pelo menos a cada seis horas à noite; A criança não deve ter mais de seis meses; Outra chave fator na tomada de método de amenorréia lactacional evitar a gravidez é que a mulher não deve ter tido a doença antes; Fonte: Engravidar durante a amamentação? | Planeamento Familiar

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Frigidez

Mensagem: 
Gostava de saber se é normal sentir orgasmos mais facilmente fora da vagina do que dentro, com a penetração do pénis? Ou seja, se a estimulação externa for mais agradável que a interna (tendo esta, muitas vezes, ausência de qualquer prazer), poderá isso significar alguma "frigidez" nas partes mais internas? 

Resposta: 
Face à questão que coloca, podemos referir que a "normalidade", no âmbito das sensações a nível sexual, é algo individual: cada pessoa responde aos estímulos de sua maneira, e tem as suas sensações próprias, sendo que sentir o orgasmo preferencialmente por estimulação exterior não tem nada de "anormal", mas de particular a si. Por este facto, deve procurar, na vivência da sua sexualidade, as estimulações que lhe proporcionem maior prazer. O interior da vagina, em si, é uma zona pouco enervada, isto é, tem poucos terminais nervosos. Por sua vez, a entrada da vagina e as zonas envolventes (clítoris incluído, claro) são-no muito densamente. Pelo que refere, pensamos que não se pode considerar "frigidez" o que descreve, até porque esta consiste num quadro clínico com sintomas e causas específicos, que não menciona no seu mail.

domingo, 9 de setembro de 2012

Como se Transmite o VIH / SIDA

Como se Transmite o VIH? 
Através de sangue, secreções sexuais e da mãe infectada para o filho. Para que não fique com dúvidas vamos falar-lhe de cada uma destas formas de transmissão. 

SANGUE 
Só transmite se estiver infectado e entrar dentro do nosso organismo. A principal causa de transmissão por esta via ocorre através da partilha de agulhas, seringas e outros objectos contaminados pelo VIH entre os toxicodependentes que utilizam drogas injectáveis. Embora representem um menor risco, não devem ser partilhados objectos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infectada, mesmo que esteja já seco. É o caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura. Actualmente todo o sangue usado nas transfusões sanguíneas é testado para o VIH antes de ser utilizado, pelo que não se deve ter medo destas situações. Também o dar sangue não é um problema, já que é utilizado material descartável e esterilizado. 

SECREÇÕES SEXUAIS (esperma e secreções vaginais) 
As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo que aparentemente saudável e com “bom aspecto”, podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração - vaginal, anal ou oral - sem preservativo. O risco é maior em relações sexuais com parceiros desconhecidos, múltiplos parceiros sexuais ou parceiros ocasionais, situações em que o uso do preservativo é imprescindível (lembre-se que as aparências podem enganar). É importante ter sempre em conta que basta uma relação sexual não protegida com uma pessoa infectada (mesmo que aparentemente saudável) para o VIH se poder transmitir. 

DA MÃE INFECTADA PARA O FILHO 
Se a mãe estiver infectada, pode transmitir a infecção ao seu bebé através do leite. Mas não só: também pode transmitir o VIH ao filho durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Doenças Sexualmente Transmissíveis


As infecções sexualmente transmissíveis (IST), actualmente, são um problema sanitário de primeiro plano, já que, apesar de na maioria dos casos existir cura, todos os anos aumenta o número de pessoas que padecem destas doenças devido à mudança de hábitos sexuais dos jovens e ao aparecimento da SIDA. Além disso, em muitos casos a falta de informação faz com que se desconheçam os sintomas, que se mantêm ocultos, o que contribui para a sua transmissão.

DOENÇAAGENTESINTOMASTRANSMISSÃOPROGNÓSTICO
GonorreiaNeisseria gonorrhoeae (bactéria)Inflamação do colo do útero, transtornos menstruais, uretrite no homem, secreção amarelada.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.H: esterilidade.M: inflamação da pélvis, esterilidade e possível cegueira do recém nascido.
SífilisTreponema pallidum 
(bactéria)
Inicialmente úlceras genitais que não curam. Posteriormente lesões na pele e mucosas.Contacto sexual, via placentária.Lesões no sistema circulatório e nervoso. Malformação ou morte do recém-nascido.
Uretrite e vulvovaginiteClamydia trachomatis (bactéria)Corrimento acinzentado, espumoso, com cheiro a peixe. Nos homens, dor ao urinar.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.Artrites. Infecções nos olhos, pele e boca.
Herpes genitalVírus hominis(vírus)Lesões vesiculares nos órgãos genitais externos.Contacto sexual.Pode contagiar o feto. Aumenta o risco de cancro do colo do útero.
Hepatite BVários tipos de vírusLesões hepáticas, hepatite, cirrose.Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno, saliva.Produz graves problemas no fígado. Pode causar a morte.
SIDAVIH
(vírus) 
Anemia, febre, perda de peso, alterações imunitárias.Sangue, esperma, secreção vaginal, via placenta, leite materno.Transmite-se ao feto. Infecções generalizadas e morte.
CandidíaseCandida albicans(fungo)Picadas ao urinar, comichão, fluxo vaginal muito abundante.Contacto sexual, roupa interior, toalhas, roupa húmida.  Mais frequente na mulher. Não têm consequências.
TricomoníaseTrichomona vaginalis (protozoário)Ardor, comichão, fluxo vaginal amarelo.Contacto sexual, roupa interior, toalhas.Infecção urinária na mulher e uretrite no homem.
Pediculose púbica 
(chatos)
Phtirius pubis (artrópode)Lesões na pele, picadelas na zona púbica.Falta de higiene, lençóis, toalhas, contacto sexual.Sem consequências se desparasitar a pele e desinfectar a roupa em água fervente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos

Nem todas as pessoas sabem, mas existe uma Carta de Direitos Sexuais e Reprodutivos que tem como objectivo a promoção e protecção dos direitos e liberdades sexuais e reprodutivas em todos os sistemas políticos, económicos e culturais. Essa carta, da autoria da IPPF – Federação Internacional para o Planeamento da Família – contempla o seguinte: 

1 – DIREITO À VIDA 
Nenhuma mulher deve ter a vida em risco por razões de gravidez. Nenhuma pessoa deve ter a vida em risco por falta de acesso aos serviços de saúde e/ou informação, aconselhamento ou serviços relacionados com a saúde sexual e reprodutiva. 

2 – DIREITO À LIBERDADE E SEGURANÇA DA PESSOA 
Todas as pessoas têm o direito de poder desfrutar e controlar a sua vida sexual e reprodutiva, no respeito pelos direitos dos outros. Todas as pessoas têm o direito de não estarem sujeitas a assédio sexual. Todas as pessoas têm o direito de estar livres do medo, vergonha, culpa, falsas crenças ou mitos e outros factores psicológicos que inibam ou prejudiquem o seu relacionamento sexual ou resposta sexual. 

3 – O DIREITO À IGUALDADE E O DIREITO A ESTAR LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO 
Ninguém deve ser discriminado, no âmbito da sua vida sexual e reprodutiva, no acesso aos cuidados e/ou serviços. Todas as pessoas têm o direito à igualdade no acesso à educação e informação de forma a preservar a sua saúde e bem-estar, incluindo o acesso à informação, aconselhamento e serviços relativos à sua saúde e direitos sexuais e reprodutivos. Nenhuma pessoa deve ser discriminada no seu acesso à informação, cuidados de saúde, ou serviços relacionados com as suas necessidades de saúde e direitos sexuais e reprodutivos ao longo da sua vida, por razões de idade, orientação sexual, “deficiência” física ou mental. 

4 – O DIREITO À PRIVACIDADE 
Todos os serviços de saúde sexual e reprodutivos, incluindo a informação e o aconselhamento, deverão ser prestados com privacidade e a garantia de que as informações pessoais permanecerão confidenciais. Todas as mulheres têm o direito de efectuar escolhas autónomas em matéria de reprodução, incluindo as opções relacionadas com o aborto seguro. Todas as pessoas têm o direito de exprimir a sua orientação sexual a fim de poder desfrutar de uma vida sexual segura e satisfatória, respeitando contudo o bem-estar e os direitos dos outros, sem receio de perseguição, perda da liberdade ou interferência de ordem social. Todos os serviços de cuidados em saúde sexual e reprodutiva incluindo os serviços de informação e aconselhamento devem estar disponíveis para todas as pessoas e casais, em particular os mais jovens, numa base de respeito aos seus direitos de privacidade e confidencialidade. 

5 – O DIREITO À LIBERDADE DE PENSAMENTO 
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento e de expressão relativa à sua vida sexual e reprodutiva. Todas as pessoas têm o direito à protecção contra quaisquer restrições por motivos de pensamento, consciência e religião, no seu acesso à educação e informação relativas à sua saúde sexual e reprodutiva. Os profissionais de saúde têm o direito de invocar objecção de consciência na prestação de serviços de contracepção e aborto e o dever de encaminhar os utentes para outros profissionais de saúde dispostos a prestar o serviço solicitado de imediato. Este direito não é contemplado em casos de emergência, quando esteja em risco a vida de uma pessoa. Todas as pessoas têm o direito de estar livres de interpretações restritas de textos religiosos, crenças, filosofias ou costumes, como forma de delimitar a liberdade de pensamento em matérias de cuidados de saúde sexual e reprodutivos. 

6 – O DIREITO À INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO 
Todas as pessoas têm o direito de receber uma educação e informação suficientes de forma a assegurar que quaisquer decisões que tomem, relacionadas com a sua vida sexual e reprodutiva, sejam exercidas com o seu consentimento pleno, livre e informado. Todas as pessoas têm o direito de receber informações completas quanto às vantagens, eficácia e riscos associados a todos os métodos de regulação e fertilidade e de prevenção. 

7 – O DIREITO DE ESCOLHER CASAR OU NÃO E DE CONSTITUIR E PLANEAR FAMÍLIA 
Todas as pessoas têm o direito de acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, incluindo casos de infertilidade, ou quando a fertilidade esteja comprometida devido a doenças transmitidas sexualmente. 

8 – O DIREITO DE DECIDIR TER OU NÃO FILHOS E QUANDO OS TER 
Todas as pessoas têm o direito ao acesso à gama mais ampla possível de métodos seguros, eficazes e aceitáveis de contracepção. Todas as pessoas têm o direito à liberdade de escolher e utilizar um método de protecção contra a gravidez não desejada, que seja seguro e aceitável.

9 – O DIREITO AOS CUIDADOS
Todas as pessoas têm o direito a usufruir de cuidados de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o direito: Informação dobre os benefícios e riscos dos métodos contraceptivos Acesso à maior variedade possível de serviços Opção para decidir utilizar ou não serviços e para escolher o método contraceptivo a usar Segurança relativa aos métodos e serviços ao seu dispor Privacidade na informação e serviços prestados Confidencialidade relativa a informações pessoais Dignidade no acesso e na prestação dos cuidados em saúde sexual e reprodutiva Confiança e comodidade relativa à qualidade dos serviços oferecidos Continuidade que garanta a disponibilidade futura dos serviços Opinião sobre o serviço oferecido 

10 – O DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO PROGRESSO CIENTÍFICO 
Todas as pessoas utentes dos serviços de saúde sexual e reprodutiva têm o direito ao acesso a todas as novas tecnologias reprodutivas seguras e reconhecidas. 

11 – O DIREITO À LIBERDADE DE REUNIÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA 
Todas as pessoas têm o direito de influenciar os governos para que a saúde e os direitos em matéria de sexualidade e reprodução sejam uma prioridade dos mesmos. 

12 – O DIREITO A NÃO SER SUBMETIDO NEM A TORTURA, NEM A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE 
Todas as crianças têm o direito a protecção contra todas as formas de exploração e, especialmente, da exploração sexual, da prostituição infantil e todas as formas de abuso, violência e assédio sexuais. Fonte: Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos | Planeamento Familiar

sábado, 1 de setembro de 2012

Esperma "a jacto" e gravidez

Mensagem: 
Tenho uma dúvida... uma mulher só pode engravidar se, na penetração ouver "jacto" de esperma, certo? Não poderá engravidar se não ouver esse "jacto" ou "pressão", certo? Ou estarei errado? Espero atenciosamente a vossa resposta, muito brevemente, assim que possivel! 

Resposta: 
Desde que um (1) espermatozóide atinja o óvulo (que fica bem dentro da mulher) e com ele se funda, ela normalmente fica grávida. Claro que o jacto do esperma - a ejaculação - é o método natural para garantir que isso aconteça. Os espermatozóides - que "navegam" aos milhões no esperma - só têm um objectivo: chegar ao óvulo. O corpo da mulher está preparado para facilitar esse encontro, por isso, o tal jacto faz falta, mas não é essencial - eles também arranjam modo de chegar lá, se tudo estiver a seu favor...