sábado, 1 de outubro de 2011

Amor - uma abordagem "científica"



Este artigo expressa as teorias apresentadas por vários autores. Como todas as teorias, também estas são constestáveis.







APAIXONAR-SE

É frequente distinguir três fases no processo de enamoramento e em cada uma delas se observa a intervenção de diferentes hormonas. Vejamos:

Fase 1: Desejo
O desejo é "alimentado" pelas hormonas testosterona e estrogénio. A testosterona não existe apenas nos homens e desempenha um papel importante no desejo sexual das mulheres.
Fase 2: Atracção
Esta é a fase mais "aguda", durante a qual as pessoas envolvidas parecem não ser capazes de fazer mais nada além de suspirar pelo(a) eleito(a) do seu coração. Os casos mais graves incluem perda de apetite e insónia.
Nesta fase há um grupo de neurotransmissores que desempenham um papel importante para induzir o comportamento que a caracteriza. Entre estes estão:
- dopamina
(é também activada pela cocaína e pela nicotina)
- norepinefrina/adrenalina
(acelera o ritmo cardíaco e provoca sudação)
- serotonina
(a sua acção traduz-se em alterações do comportamento)

Fase 3: Ligação afectiva
Ninguém aguenta ficar na fase 2 para sempre, pelo que a necessidade de estabelecer uma ligação mais forte e assumir um compromisso surge naturalmente. Há duas hormonas cuja presença marca esta fase:
- oxitocina
(é libertada durante o parto e está directamente implicada na produção de leite materno; é também libertada por ambos os sexos durante o orgasmo e pensa-se que será de alguma forma responsável pela ligação entre dois adultos que mantêm uma relação de intimidade)
- vasopressina


ATRACÇÃO

Segundo alguns estudiosos, existem alguns factores que nos tornam mais ou menos atraentes para o sexo oposto.

Simetria perfeita
Pensa-se que, sem nos apercebermos, encaramos a assimetria do rosto como um indício da existência de problemas genéticos no indivíduo em causa. Assim, muitos estudos revelaram que os homens parecem sentir-se atraídos pelas mulheres com os rostos mais simétricos. Nas mulheres essa preferência não é tão acentuada.

A «mulher-ampulheta»
Os homens parecem apresentar uma preferência por mulheres com uma relação anca-cintura de 0,7. Esta relação pode ser obtida graças à seguinte fórmula: medida da cintura ÷ medida da anca. Esta atracção não parece estar associada ao peso. Há quem estabeleça uma ligação entre esta relação e a fertilidade da mulher.

E quem diz que os elementos de um casal são frequentemente bastante parecidos não está assim tão errado, uma vez que (mais uma vez) há estudos que indicam que temos tendência a procurar um parceiro que tenha algumas características em comum connosco.

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