Mensagem
Pode-se engravidar quando se tem menstruação?
Resposta
A resposta é SIM, mesmo que seja bastante improvável.
Na dúvida, usem o preservativo. Protejam-se!
Tudo de bom!
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Gravidez
Mensagem:
"Fazer amor" na banheira ou na piscina engravida?
Mesmo eu tomando a pílula, para controlar a menstruação e para evitar gravidez, eu podeia "fazer amor" com o meu parceiro sem usar camisinha?
Resposta:
Fazer amor na banheira pode engravidar, sim, mas estamos a falar de ter relações sexuais completas: penetração e ejaculação na vagina da mulher.
Se o homem ejacular na água (na água mesmo), o risco de a mulher engravidar não existe. Os espermatozóides "nadam" bem, mas só no meio que lhes é favorável: dentro do corpo da mulher.
Se tomas a pílula (como indicado), não só regulas a menstruação como evitas a gravidez. Se nenhum de vocês tiver (de certeza absoluta) nenhuma doença sexualmente transmissível, claro que podem dispensar a camisinha, mas SÓ nesse caso.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Gosto dele
Mensagem:
Na minha escola existe um rapaz que eu gosto muito; pode-se mesmo dizer que o amo.
Não sei se ele partilha os mesmos sentimentos que eu.
Gostaria de saber como saber isso.
E já agora saber como é que eles podem ser comquistados.
Gostaria de ter a resposta o mais depressa possivel se não ainda o perco.
com muito amor e carinho
Resposta:
A nossa opinião é simples. Se achas que gostas dele tens de tentar conquistá-lo. Se ele não gostar de ti, tens de ter paciência...
Se ele gostar, é fixe. Se não... Dói, tens de aceitar, mas ao menos ficas a saber.
Claro que primeiro deves arranjar maneira, talvez com as tuas amigas, de perceber se ele sabe que tu existes. Se ele não souber que tu estás aí, tens de ir arranjando maneira de ele dar por ti. Estar perto, pedir algo emprestado, dar um recado de alguém, sei lá...
Depois, fala com ele (a sós, é melhor), diz-lhe o que sentes e logo vês.
Sim, é preciso moooooontes de coragem, mas ao menos, tiras daí o sentido.. Arrisca.
E conquistar alguém?
É preciso afinidade de gostos (não todos), de feitios, de interesses e algum humor,... Neste momento és tu que o "conheces" melhor e terás de te aplicar: usa os teus sentidos e muito bom senso.
Boa sorte!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Gostar de duas pessoas ao mesmo tempo
Mensagem:
Sei que estar a perguntar isto é uma estupidez mas eu não me estou a sentir mesmo nada bem! Há pouco tempo um rapaz mais velho (eu estou no 9.º ano) pediu o meu número e tudo bem falávamos muito como amigos, tudo normal.
Ele tinha namorada, gostava de outra rapariga e dizia que gostava de "curtir" comigo! E eu tudo bem porque ia ser só uma curte mas já gostava dele. Mas no meio disto tudo começo a receber mensagens do irmão mais novo dele (também é mais novo que eu 1 ano) e ficámos muito bons amigos. Eu e o mais velho acabámos por não curtir porque ele dizia que eu falava muito com o irmão dele e que ele (o irmão) só falava comigo para o confrontar. Eu fiquei na minha e continuei a falar com o mais novo e ele disse que gostava de mim.
Quando eu já estava disposta a ter um tipo de relacionamento com o mais novo aparece o mais velho a dizer que me adorava! Fiquei confusa e perguntei que tipo de relacionamento é que ele queria e ele disse que primeiro curtir e depois de 2 semanas se ele não conseguisse nada com a rapariga de quem gostava começava a pensar em namorar comigo (e acabou com a namorada!). Depois disse que o irmão não queria nada comigo e que já tinha feito isto com outras raparigas que ele tinha conhecido e eu ao confrontar o mais novo ele não desmentiu nada mas disse que comigo era muito a sério e já imensa gente me disse que ele gosta imenso de mim mas não tenho a certeza! Que confusão!
Sei que isto parece um atrofio de miúdos mas eu não estou nada bem! Só queria uma opinião que me pudesse ajudar a escolher... porque eu acho que gosto dos dois! Ah! E também gostava de perguntar se será melhor confiar nos rapazes mais velhos ou nos mais novos! Um dos rapazes que costuma estar quase sempre com os dois irmãos diz que o mais novo gosta mesmo de mim mas que tem quase a certeza de que o mais velho não ia gastar dinheiro em mensagens só para gozar com uma pessoa!
Gostava que me ajudassem, nem que fosse só uma opinião para eu organizar as ideias! Obg! =) *
Resposta:
Na verdade, tens aqui uma situação chata... Gostas de qual? Qual gosta (mais) de ti?
Sabes, nós achamos que estas coisas todas passam por se falar directamente com as pessoas... Sem intermediários.
Não é o facto de um deles ser mais novo um ano que pode fazer muita diferença em termos de maturidade.
Esclarece com ambos se gostam mesmo de ti - essa do "curtir para ver se dá" é que é um atrofio... Será que esse rapaz anda desesperado por ter "alguém"? Quanto ao outro, parece que o grande "azar" dele é ter o irmão irmão como rival.
Fala sempre directamente com as pessoas quando tiveres estas questões.
E ouve o teu coração - é que gostares de alguém implica responsabilidades (tu gostares é importante, mas ele gostar é essencial). Ou então, se não tens a certeza, encara estas coisas como um passo na aprendizagem dos afectos. E não te compromentas se não achas que o que sentes é suficientemente forte.
Tudo de bom.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Glossário: há palavras que têm mais de um significado
Mensagem:
Já ouvi falar mas não sei o que é, podiam dizer-me o que é um "bico"?
Resposta:
Já ouvi falar mas não sei o que é, podiam dizer-me o que é um "bico"?
Resposta:
Do que sabemos (e pensamos que é), um "bico" é "masturbar" o pénis de modo a causar excitação e a consequente ejaculação. Normalmente faz-se com a(s) mão(s) e/ou com a boca. E normalmente é "ela" que o faz a "ele".
Tecnicamente chama-se felação (fellatio, em Latim e Inglês).
Praticar sexo oral é uma opção, e aproveitamos para dizer que engolir o esperma não tem contra-indicações, a não ser a pessoa poder achar isso menos apetecível...
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Frigidez
Mensagem:
Gostava de saber se é normal sentir orgasmos mais facilmente fora da vagina do que dentro, com a penetração do pénis? Ou seja, se a estimulação externa for mais agradável que a interna (tendo esta, muitas vezes, ausência de qualquer prazer), poderá isso significar alguma "frigidez" nas partes mais internas?
Resposta:
Face à questão que coloca, podemos referir que a "normalidade", no âmbito das sensações a nível sexual, é algo individual: cada pessoa responde aos estímulos de sua maneira, e tem as suas sensações próprias, sendo que sentir o orgasmo preferencialmente por estimulação exterior não tem nada de "anormal", mas de particular a si. Por este facto, deve procurar, na vivência da sua sexualidade, as estimulações que lhe proporcionem maior prazer.
O interior da vagina, em si, é uma zona pouco enervada, isto é, tem poucos terminais nervosos. Por sua vez, a entrada da vagina e as zonas envolventes (clítoris incluído, claro) são-no muito densamente.
Pelo que refere, pensamos que não se pode considerar "frigidez" o que descreve, até porque esta consiste num quadro clínico com sintomas e causas específicos, que não menciona no seu mail.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos
Nem todas as pessoas sabem, mas existe uma Carta de Direitos Sexuais e Reprodutivos que tem como objectivo a promoção e protecção dos direitos e liberdades sexuais e reprodutivas em todos os sistemas políticos, económicos e culturais. Essa carta, da autoria da IPPF – Federação Internacional para o Planeamento da Família – contempla o seguinte:
1 – DIREITO À VIDA
Nenhuma mulher deve ter a vida em risco por razões de gravidez.
Nenhuma pessoa deve ter a vida em risco por falta de acesso aos serviços de saúde e/ou informação, aconselhamento ou serviços relacionados com a saúde sexual e reprodutiva.
2 – DIREITO À LIBERDADE E SEGURANÇA DA PESSOA
Todas as pessoas têm o direito de poder desfrutar e controlar a sua vida sexual e reprodutiva, no respeito pelos direitos dos outros.
Todas as pessoas têm o direito de não estarem sujeitas a assédio sexual.
Todas as pessoas têm o direito de estar livres do medo, vergonha, culpa, falsas crenças ou mitos e outros factores psicológicos que inibam ou prejudiquem o seu relacionamento sexual ou resposta sexual.
3 – O DIREITO À IGUALDADE E O DIREITO A ESTAR LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO
Ninguém deve ser discriminado, no âmbito da sua vida sexual e reprodutiva, no acesso aos cuidados e/ou serviços.
Todas as pessoas têm o direito à igualdade no acesso à educação e informação de forma a preservar a sua saúde e bem-estar, incluindo o acesso à informação, aconselhamento e serviços relativos à sua saúde e direitos sexuais e reprodutivos.
Nenhuma pessoa deve ser discriminada no seu acesso à informação, cuidados de saúde, ou serviços relacionados com as suas necessidades de saúde e direitos sexuais e reprodutivos ao longo da sua vida, por razões de idade, orientação sexual, “deficiência” física ou mental.
4 – O DIREITO À PRIVACIDADE
Todos os serviços de saúde sexual e reprodutivos, incluindo a informação e o aconselhamento, deverão ser prestados com privacidade e a garantia de que as informações pessoais permanecerão confidenciais.
Todas as mulheres têm o direito de efectuar escolhas autónomas em matéria de reprodução, incluindo as opções relacionadas com o aborto seguro.
Todas as pessoas têm o direito de exprimir a sua orientação sexual a fim de poder desfrutar de uma vida sexual segura e satisfatória, respeitando contudo o bem-estar e os direitos dos outros, sem receio de perseguição, perda da liberdade ou interferência de ordem social.
Todos os serviços de cuidados em saúde sexual e reprodutiva incluindo os serviços de informação e aconselhamento devem estar disponíveis para todas as pessoas e casais, em particular os mais jovens, numa base de respeito aos seus direitos de privacidade e confidencialidade.
5 – O DIREITO À LIBERDADE DE PENSAMENTO
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento e de expressão relativa à sua vida sexual e reprodutiva.
Todas as pessoas têm o direito à protecção contra quaisquer restrições por motivos de pensamento, consciência e religião, no seu acesso à educação e informação relativas à sua saúde sexual e reprodutiva.
Os profissionais de saúde têm o direito de invocar objecção de consciência na prestação de serviços de contracepção e aborto e o dever de encaminhar os utentes para outros profissionais de saúde dispostos a prestar o serviço solicitado de imediato. Este direito não é contemplado em casos de emergência, quando esteja em risco a vida de uma pessoa.
Todas as pessoas têm o direito de estar livres de interpretações restritas de textos religiosos, crenças, filosofias ou costumes, como forma de delimitar a liberdade de pensamento em matérias de cuidados de saúde sexual e reprodutivos.
6 – O DIREITO À INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
Todas as pessoas têm o direito de receber uma educação e informação suficientes de forma a assegurar que quaisquer decisões que tomem, relacionadas com a sua vida sexual e reprodutiva, sejam exercidas com o seu consentimento pleno, livre e informado.
Todas as pessoas têm o direito de receber informações completas quanto às vantagens, eficácia e riscos associados a todos os métodos de regulação e fertilidade e de prevenção.
7 – O DIREITO DE ESCOLHER CASAR OU NÃO E DE CONSTITUIR E PLANEAR FAMÍLIA
Todas as pessoas têm o direito de acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, incluindo casos de infertilidade, ou quando a fertilidade esteja comprometida devido a doenças transmitidas sexualmente.
8 – O DIREITO DE DECIDIR TER OU NÃO FILHOS E QUANDO OS TER
Todas as pessoas têm o direito ao acesso à gama mais ampla possível de métodos seguros, eficazes e aceitáveis de contracepção.
Todas as pessoas têm o direito à liberdade de escolher e utilizar um método de protecção contra a gravidez não desejada, que seja seguro e aceitável.
9 – O DIREITO AOS CUIDADOS
Todas as pessoas têm o direito a usufruir de cuidados de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o direito:
Informação dobre os benefícios e riscos dos métodos contraceptivos
Acesso à maior variedade possível de serviços
Opção para decidir utilizar ou não serviços e para escolher o método contraceptivo a usar
Segurança relativa aos métodos e serviços ao seu dispor
Privacidade na informação e serviços prestados
Confidencialidade relativa a informações pessoais
Dignidade no acesso e na prestação dos cuidados em saúde sexual e reprodutiva
Confiança e comodidade relativa à qualidade dos serviços oferecidos
Continuidade que garanta a disponibilidade futura dos serviços
Opinião sobre o serviço oferecido
10 – O DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO PROGRESSO CIENTÍFICO
Todas as pessoas utentes dos serviços de saúde sexual e reprodutiva têm o direito ao acesso a todas as novas tecnologias reprodutivas seguras e reconhecidas.
11 – O DIREITO À LIBERDADE DE REUNIÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Todas as pessoas têm o direito de influenciar os governos para que a saúde e os direitos em matéria de sexualidade e reprodução sejam uma prioridade dos mesmos.
12 – O DIREITO A NÃO SER SUBMETIDO NEM A TORTURA, NEM A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE
Todas as crianças têm o direito a protecção contra todas as formas de exploração e, especialmente, da exploração sexual, da prostituição infantil e todas as formas de abuso, violência e assédio sexuais.
Fonte: Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos | Planeamento Familiar
sábado, 1 de setembro de 2012
Esperma "a jacto" e gravidez
Mensagem:
Tenho uma dúvida... uma mulher só pode engravidar se, na penetração ouver "jacto" de esperma, certo? Não poderá engravidar se não ouver esse "jacto" ou "pressão", certo? Ou estarei errado? Espero atenciosamente a vossa resposta, muito brevemente, assim que possivel!
Resposta:
Desde que um (1) espermatozóide atinja o óvulo (que fica bem dentro da mulher) e com ele se funda, ela normalmente fica grávida. Claro que o jacto do esperma - a ejaculação - é o método natural para garantir que isso aconteça.
Os espermatozóides - que "navegam" aos milhões no esperma - só têm um objectivo: chegar ao óvulo. O corpo da mulher está preparado para facilitar esse encontro, por isso, o tal jacto faz falta, mas não é essencial - eles também arranjam modo de chegar lá, se tudo estiver a seu favor...
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Espermatozóides
Mensagem
Olá! Eu gostava de saber se eu tiver bastantes relações sexuais (todos os dias 1 vez por dia) se posso ficar sem espermatozóides???? Respondam sff ?tou a ficar preocupado.
Resposta
Deixa lá que vens "equipado" com "material" suficiente para a vida toda...
E se houver problemas, o teu próprio corpo mandar-te-á sinais: cansaço, falta de vontade, etc..
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Dor na relação sexual
Mensagem
Fazer sexo dói?
Resposta
Fazer sexo dói?
Resposta
Quer sejas rapaz ou rapariga, podemos dizer-te: a relação sexual não é suposto doer. Nada. Nada mesmo! E na primeira vez deve ser uma "impressão" nova, talvez pouco agradável porque pouco "familiar", mas não "dor". Às vezes nem é nada...
No entanto, as raparigas têm normalmente muito medo da primeira vez... medo que doa. Mas ter a predisposição certa, estar relaxada e querer mesmo... ajuda. E os rapazes, alguns também acham que dói... mas o problema principal é a ansiedade.
Em qualquer caso, nunca tenham relações sem protecção ou sem ambos quererem MESMO.
sábado, 11 de agosto de 2012
Diafragma
Mensagem:
Só queria saber, por curiosidade, como é que as raparigas colocam um diafragma.
Resposta:
Existem vários tipos de diafragma, pelo que é necessário fazer um exame ginecológico antes de optar por este método contraceptivo.
Para colocar o diafragma, antes da relação sexual, a mulher deve pegar-lhe com uma das mãos, fazendo um bocadinho de força a fim de estreitar o aro com os dedos indicador e polegar. A outra mão é utilizada para, na vagina, afastar os pequenos lábios enquanto nela insere o diafragma, que é empurrado ao longo da vagina até ao colo ("entrada", mais estreita) do útero. O aro do diafragma deve tocar as paredes laterais da vagina.
A mulher não deve sentir qualquer sensação de incómodo.
Para ser minimamente eficaz, o diafragma não deve ser retirado antes de 6 a 8 horas após a relação sexual e não deve permanecer mais de 24 horas (há risco de infecção).
Depois de ser utilizado e retirado, o diagragma deve ser deverá ser lavado, desinfectado e seco, para se manter em bom estado de conservação.
Esperamos ter esclarecido as tuas dúvidas.
Fica bem!
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
A Sexualidade nos Adolescentes
O instinto sexual é algo que, desde os insectos ao ser humano, aparece de uma maneira extremamente forte, levando a certos comportamentos e gastando energias que só se justificam biologicamente porque tornam possível algo fundamental à vida: a propagação da espécie.
Mas, se nas espécies inferiores como os insectos, répteis ou peixes, esse instinto se inicia e acaba com o acto sexual em si, à medida que se caminha para as espécies superiores, começa a ver-se que muitas vezes o instinto também serve para criar laços ou relações mais ou menos fortes entre os parceiros sexuais. Normalmente, o objectivo é que ambos os progenitores ajudem na criação dos filhos, que é tanto mais complexa, demorada e exigente de cuidados quanto mais evoluída é a espécie.
Hoje em dia, sobretudo graças às técnicas de contracepção e também de concepção ou reprodução assistida, altamente eficazes aparecidas nos últimos 50 anos, sexo e reprodução já não andam necessariamente juntos. Convém ter presente as ideias acima expostas para podermos compreender melhor a nossa sexualidade.
Frequentemente ela é apenas sentida como uma necessidade básica de satisfazer um impulso fisiológico, ou seja, do nosso corpo.
Este impulso pode ser satisfeito, por exemplo, através da masturbação ou através de um(a) parceiro(a) casual ou pago(a) para o efeito. Mas na maioria das vezes esse “sexo pelo sexo” não é de modo algum completamente satisfatório em termos psicológicos e afectivos, ou seja, dos nossos sentimentos. Isso acontece porque, como somos seres humanos, para realizarmos ou vivermos completamente a nossa sexualidade, existe sempre a necessidade de criarmos laços ou relações afectivas e de cumplicidade com a pessoa que escolhemos como companheiro(a).
O relacionamento sexual tem assim, na nossa espécie, além da função reprodutiva, dois papéis importantíssimos: a satisfação de um instinto básico, tal como existe nos outros animais, e sobretudo, a criação de laços fortes entre duas pessoas que buscam o prazer mútuo e uma vida em comum.
Fonte: A Sexualidade nos Adolescentes | Planeamento Familiar
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Curtir vs Sexo
Mensagem:
Eu queria que me ajudassem, pois estou muito confusa e já não sei o que pensar. No outro dia fui para casa de um amigo meu, pois ele estava a dar uma festa e tinha-me convidado. Quando lá cheguei o rapaz de quem eu gosto perguntou-me se eu queria curtir e eu aceitei - já não era a 1.ª vez que estavamos a curtir. Quando estávamos nos "amassos" ele parou e perguntou se eu queria (fazer sexo), e eu disse que não, era muito cedo, e ele pareceu não se importar....
Mas eu acho que ele se importou porque da 3.ª vez, que foi hà pouco tempo, ele já não estava como costumava estar quando curtíamos... No outro dia ele disse que me amava pelo chat e eu fiquei confusa porque ele diz para toda a gente ouvir que não gosta de mim.
Eu falei disso com a minha melhor amiga e ela disse-me para não me fiar muito nisso e que podia ser só conversa. Eu já não sei o que pensar, porque eu gosto muito dele mas tenho medo de ser rejeitada mais uma vez e tenho a certeza que fiz a coisa certa. Dêem-me a vossa opinião. Obrigada.
Resposta:
Sim. Sem saber mais e sem vos conhecer tu fizeste a coisa certa, pois não deixaste avançar numa coisa para que não te sentias preparada. Se ele queria mais e se te "penaliza" por isso, achamos que isso só prova que ele não gosta de ti (ama/respeita), mas que queria os "benefícios" de "curtir" contigo...
Se ele gostasse de ti mesmo, não "cobrava" o facto de não teres aceite o que ele pediu, aguardaria o momento que tu quisesses e aí respeitar-te-ia.
Mas - pensa nisto - pensa bem no que implica fazer sexo sem o afecto que deve sempre ir junto e sem a pessoa sentir que quer mesmo.
Confia na tua cabeça e no teu coração, porque o que tu sentes vale mais que tudo.
Ah, e foge de intrigas e conversa de ouvir-dizer. Se há coisas a resolver, por muito que custe é cara a cara.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Declaração de amor
Mensagem
Gosto de uma rapariga e já notei algum interesse dela por mim. Não sei como me declarar .
Resposta
Para que ela se possa interessar por ti, ela tem de reparar em ti, ver que tu existes (e não é fazendo o pino à frente dela... mas nunca se sabe). Dá-lhe os bons dias, pergunta-lhe as horas ou outra coisa qualquer. Pede-lhe uma informação, etc. Usa a imaginação!
A resposta à tua pergunta tem muito a ver com a idade dela. Observa as raparigas à tua volta, em especial a que te interessa: vê o que elas fazem, que música ouvem, que filmes vêem, onde gostam de ir, de quem falam e de que falam...
De resto, as raparigas de qualquer idade gostam de rapazes meiguinhos, nada brutos, que as respeitem, que tenham humor, que lhes liguem e que sejam maduros (nada de coisas de "putos"), percebes?
Truques? Fala com ela (as raparigas adoram falar de tudo e de nada - e às vezes são bem chatas) e ouve-a. Pronto!
Em qualquer caso, é difícil fazer com que uma rapariga goste de nós sem um amor sincero e uma valente aposta na sedução. Por outro lado, não se pode forçar o amor...
Depois de ela reparar em ti e falarem os dois, arranja modo de prolongar o contacto / a conversa (ou mais conversas). Descobre algo de interesse comum (não é fácil) ou convida-a para algo de simples, ou... Agora é contigo.
sábado, 21 de julho de 2012
Corrimento vaginal
Mensagem:
Olá. Da minha vagina, nestas últimas semanas, está a sair um líquido esbranquiçado muito estranho. Eu gostaria de saber se vocês me poderiam ajudar com esse problema, por favor.
Resposta:
Não sabemos a tua idade, mas se ainda não tiveres o período, é normal que, no período que antecede a primeira menstruação apareça corrimento. Se já o tiveres, pode ter a ver com os fluidos naturais do corpo.
Em qualquer caso, se esse corrimento cheira mal ou se tens comichão, vai ao médico.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Contracepção de emergência
Mensagem
Reparei que não mencionam a pílula do dia seguinte e gostava que me dessem mais informação sobre isso. Ouvi falar, mas nada de muito concreto, por isso não sei se é veradade, sobre uma injecção que se dá as mulheres, é contraceptiva e não é muito frequente; podiam também dar-me alguma informação?
Resposta
A pílula do dia seguinte (ou, mais correctamente: "contraceptivo de emergência") deve apenas ser tomada nesse caso: uma emergência! Por a sua carga hormonal ser tão grande, pode causar transtornos à mulher. Como é um medicamento muito forte, não se deve fazer de tomá-la algo banal como tomar uma aspirina.
É vulgarmente conhecida como "pílula do dia seguinte" pois deve ser tomada no máximo 72 horas depois da relação sexual ocorrer, de preferência começando logo no dia seguinte, pois o seu mecanismo de acção é impedir que o óvulo se aloje no útero.
Quanto à injecção contraceptiva: sim, existe.
Esta é dada (normalmente) nos Centros de Saúde e reserva-se, regra geral, às mulheres que são incapazes de seguir regularmente a toma da pílula. Existe, desde há muito pouco tempo, a alternativa do adesivo (Ver: Informação fundamental, nesta secção) que impede a gravidez, cuja entrada no mercado está prevista para Janeiro de 2004, mediante receita médica.
O melhor é aproveitares uma consulta de ginecologia e colocares essas dúvidas todas ao médico. É também para isso que ele(a) lá está...
Tudo de bom!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Contraceptivos: a pílula aumenta o risco de acidentes vasculares.
Errado.
Esta ideia de que existiria uma relação entre a pílula e uma maior incidência de acidentes vasculares entre as mulheres vigorou nos anos 60 e 70 do século passado. Segundo os estudos então efectuados, os riscos eram muito altos para mulheres que tomassem a pílula e que fumassem e aumentavam com a idade.
Estudos mais recentes não encontraram factores que elevem o risco de doenças em mulheres que utilizem a pílula. No entanto, entre as fumadoras, há um risco adicional de ocorrência de acidentes vasculares para as que utilizem este método contraceptivo.
domingo, 1 de julho de 2012
Atracção pelo mesmo sexo
Mensagem:
Eu li em uma pergunta sobre homossexualismo que a pessoa descobre que é homossexual quando sente atracção por pessoas do mesmo sexo. Minha dúvida - aliás, eu sofro por causa disso - é que eu sinto atracção por homens.
Só que a minha atracção não é aquela de "Ah... como eu gostaria de transar com ele." Não! Eu apenas acho que o corpo de um homem é bonito, gosto de ver corpos de homens bem tratados mas é apenas isso!!! Não vou negar que eu fique excitado em ver um homem pelado, porque seria mentira. E até às vezes eu penso em homens na hora da masturbação. Mas, de verdade, eu não vejo a hipóstese de transar com outro homem, beijar outro homem - eu acho um nojo! Ficar pegando em outros homens eu não faço!
Aliás, eu adoro ficar com meninas. Eu adoro mulheres!
Só que fico com essa dúvida se sou gay! Porque às vezes eu ando na rua e passa um homem bonito ou na praia olho para a sunga dele. Mas é só isso! Mesmo! Nada mais! Eu sou gay. E se for pode ter a certeza de que nunca irei ter relações.
Resposta:
Na verdade, o que nos contas dá a entender que apenas aprecias os homens como exemplares físicos, privilegiando o cuidado e beleza. Isso não é homossexualidade.
As mulheres têm muito menos problemas em apreciar ambos os sexos e até apreciam muito as outras mulheres fazendo delas termos de comparação.
Os homens é que receiam assumir que se comparam também aos seus pares noutros aspectos que não apenas o tamanho do pénis... Podem admirar um homem bonito, cuidado, charmoso do mesmo modo que uma mulher o faria.
A homossexualidade passa pela atracção física, sexual, de relação. No caso que contas parece-nos que é simplesmente apreciar o que é bonito.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade
Um dos medicamentos mais conhecidos e receitados em todo o mundo, a pílula contraceptiva faz parte do dia-a-dia de mais 100 milhões de mulheres. No entanto, desde o seu lançamento em 1960 que a pílula tem estado envolta em dúvidas e certezas, mitos e factos. Será que o mais conhecido ainda continua a ser o mais temido? Procure as respostas para as suas dúvidas.
1. O mito:As pílulas são todas iguais.
A verdade: Existe uma enorme variedade de pílulas contraceptivas no mercado e nem todas são iguais. As mais comuns são as pílulas que contêm estrogénio e progestina, no entanto, existe outro tipo de pílula que apenas contém progestina. As diferentes marcas dos contraceptivos orais podem conter doses diferentes destas hormonas ou então libertar doses diferentes em alturas distintas na toma de cada caixa. Quando tomada de forma correcta, a pílula tem uma acção anticoncepcional excelente (cerca de 99.7% de fiabilidade) mas, como existem diferenças, estas podem manifestar-se nos benefícios e nos efeitos secundários, dependendo da marca.
2. O mito:Mulheres com mais de 35 anos não podem tomar a pílula.
A verdade: Mulheres saudáveis que não fumam podem, na maior parte dos casos, tomar a pílula até chegarem à menopausa. Para além das várias doenças associadas à dependência do tabaco, as fumadoras têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde associados à toma da pílula contraceptiva. Por isso mesmo, é desaconselhada a sua toma em mulheres fumadoras com mais de 35 anos.
3. O mito:A pílula não é um medicamento seguro.
A verdade: A pílula é um dos medicamentos mais estudados e prescritos em todo o mundo, estimando-se que cerca de 100 milhões de mulheres tomam-na diariamente. Como com qualquer medicamento, existem, naturalmente, alguns riscos de saúde relacionados com a pílula, mas os efeitos secundários graves são extremamente raros. Por exemplo, é mais comum ocorrerem coágulos de sangue numa mulher grávida do que numa mulher que toma a pílula. Embora a pílula (ou uma determinada marca) não seja a ideal para todas as mulheres, por norma, é extremamente eficaz e ainda tem alguns benefícios de saúde.
4. O mito:As mulheres que tomam a pílula durante longos períodos devem fazer uma pausa de vez em quando.
A verdade: Hoje em dia não faz qualquer sentido uma mulher fazer uma pausa de um mês ou mais por ano na toma da pílula, até porque isso seria ir contra o objectivo principal da mesma. Fazer a chamada “pausa da pílula” pode aumentar a hipótese de uma gravidez não desejada, mas também pode implicar voltar a sentir os efeitos secundários que normalmente afectam as mulheres nos primeiros meses da toma – sensibilidade nos seios, dores de cabeça, náuseas, hemorragias – quando retomar a velha rotina.
5. O mito: A pílula causa infertilidade.
A verdade: Independentemente do período de tempo durante o qual uma mulher já toma a pílula contraceptiva, não existe qualquer ligação entre o medicamente e a infertilidade. A fertilidade surge quase imediatamente após a cessação da toma da pílula.
6. O mito: A pílula protege contra doenças sexualmente transmissíveis, por isso, se a toma não há necessidade de usar preservativo.
A verdade: A pílula não oferece qualquer protecção contra a contracção de VIH/SIDA ou qualquer outra doença sexualmente transmissível (DST). Nestes casos, a única forma de prevenir é utilizar sempre um preservativo, independentemente da toma da pílula ou não.
7. O mito: A pílula faz engordar.
A verdade: Este é um dos mitos mais comuns em torno da pílula contraceptiva. Estudos científicos já provaram que não existe nenhuma ligação entre a pílula e o aumento de peso. Porém, o estrogénio presente neste medicamento pode contribuir para que muitas mulheres se sintam “inchadas”, no entanto, este é um sintoma que acaba por desaparecer com o tempo. Como muitas mulheres iniciam a toma da pílula ainda muito novas, esta acaba por coincidir com as fases de desenvolvimento do corpo feminino, onde as flutuações de peso são comuns.
8. O mito: A pílula causa cancro.
A verdade: Apesar da relação entre a pílula e o cancro ainda estar a ser alvo de profunda investigação, já existem algumas possíveis conclusões acerca desta questão. Estudos efectuados dizem que a pílula contribui para a diminuição de risco de alguns tipos de cancro, nomeadamente o cancro dos ovários e o endométrio (50%) e, na maior parte dos casos, esta protecção mantém-se mesmo quando a toma da pílula é cessada. Por outro lado, a toma da pílula pode estar associada ao aumento de risco de cancro da mama, mas esta é uma questão ambígua: as mulheres que não têm filhos ou que os têm tarde, têm um maior risco de sofrer de cancro da mama e, por este motivo, é difícil determinar se a hipótese de contrair a doença está relacionada com a pílula ou com a maternidade tardia. O efeito da pílula contraceptiva no risco de cancro cervical ainda é desconhecido.
Fonte: Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade | Planeamento Familiar
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Ardor vaginal
Mensagem:
As vezes, magoa-me quando acabo o acto sexual. Fica-me a arder a vagina. Será que é melhor dar um "descanso" e só quando estiver "boa" continuar a praticar sexo? Ou isso é normal? Ajudem-me!
Resposta:
O ardor que referes pode ser alguma inflamação que deveria ser vista por um médico, pois não é normal.
Consulta rapidamente um ginecologista, ok?
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