terça-feira, 31 de julho de 2012

Declaração de amor

Mensagem 
Gosto de uma rapariga e já notei algum interesse dela por mim. Não sei como me declarar . 

Resposta 
Para que ela se possa interessar por ti, ela tem de reparar em ti, ver que tu existes (e não é fazendo o pino à frente dela... mas nunca se sabe). Dá-lhe os bons dias, pergunta-lhe as horas ou outra coisa qualquer. Pede-lhe uma informação, etc. Usa a imaginação! A resposta à tua pergunta tem muito a ver com a idade dela. Observa as raparigas à tua volta, em especial a que te interessa: vê o que elas fazem, que música ouvem, que filmes vêem, onde gostam de ir, de quem falam e de que falam... De resto, as raparigas de qualquer idade gostam de rapazes meiguinhos, nada brutos, que as respeitem, que tenham humor, que lhes liguem e que sejam maduros (nada de coisas de "putos"), percebes? Truques? Fala com ela (as raparigas adoram falar de tudo e de nada - e às vezes são bem chatas) e ouve-a. Pronto! Em qualquer caso, é difícil fazer com que uma rapariga goste de nós sem um amor sincero e uma valente aposta na sedução. Por outro lado, não se pode forçar o amor... Depois de ela reparar em ti e falarem os dois, arranja modo de prolongar o contacto / a conversa (ou mais conversas). Descobre algo de interesse comum (não é fácil) ou convida-a para algo de simples, ou... Agora é contigo.

sábado, 21 de julho de 2012

Corrimento vaginal

Mensagem: 
Olá. Da minha vagina, nestas últimas semanas, está a sair um líquido esbranquiçado muito estranho. Eu gostaria de saber se vocês me poderiam ajudar com esse problema, por favor. 

Resposta: 
Não sabemos a tua idade, mas se ainda não tiveres o período, é normal que, no período que antecede a primeira menstruação apareça corrimento. Se já o tiveres, pode ter a ver com os fluidos naturais do corpo. Em qualquer caso, se esse corrimento cheira mal ou se tens comichão, vai ao médico.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Contracepção de emergência

Mensagem 
Reparei que não mencionam a pílula do dia seguinte e gostava que me dessem mais informação sobre isso. Ouvi falar, mas nada de muito concreto, por isso não sei se é veradade, sobre uma injecção que se dá as mulheres, é contraceptiva e não é muito frequente; podiam também dar-me alguma informação? 

Resposta 
A pílula do dia seguinte (ou, mais correctamente: "contraceptivo de emergência") deve apenas ser tomada nesse caso: uma emergência! Por a sua carga hormonal ser tão grande, pode causar transtornos à mulher. Como é um medicamento muito forte, não se deve fazer de tomá-la algo banal como tomar uma aspirina. É vulgarmente conhecida como "pílula do dia seguinte" pois deve ser tomada no máximo 72 horas depois da relação sexual ocorrer, de preferência começando logo no dia seguinte, pois o seu mecanismo de acção é impedir que o óvulo se aloje no útero. Quanto à injecção contraceptiva: sim, existe. Esta é dada (normalmente) nos Centros de Saúde e reserva-se, regra geral, às mulheres que são incapazes de seguir regularmente a toma da pílula. Existe, desde há muito pouco tempo, a alternativa do adesivo (Ver: Informação fundamental, nesta secção) que impede a gravidez, cuja entrada no mercado está prevista para Janeiro de 2004, mediante receita médica. O melhor é aproveitares uma consulta de ginecologia e colocares essas dúvidas todas ao médico. É também para isso que ele(a) lá está... Tudo de bom!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Contraceptivos: a pílula aumenta o risco de acidentes vasculares.

Errado.

Esta ideia de que existiria uma relação entre a pílula e uma maior incidência de acidentes vasculares entre as mulheres vigorou nos anos 60 e 70 do século passado. Segundo os estudos então efectuados, os riscos eram muito altos para mulheres que tomassem a pílula e que fumassem e aumentavam com a idade.

Estudos mais recentes não encontraram factores que elevem o risco de doenças em mulheres que utilizem a pílula. No entanto, entre as fumadoras, há um risco adicional de ocorrência de acidentes vasculares para as que utilizem este método contraceptivo.

domingo, 1 de julho de 2012

Atracção pelo mesmo sexo

Mensagem: 
Eu li em uma pergunta sobre homossexualismo que a pessoa descobre que é homossexual quando sente atracção por pessoas do mesmo sexo. Minha dúvida - aliás, eu sofro por causa disso - é que eu sinto atracção por homens. Só que a minha atracção não é aquela de "Ah... como eu gostaria de transar com ele." Não! Eu apenas acho que o corpo de um homem é bonito, gosto de ver corpos de homens bem tratados mas é apenas isso!!! Não vou negar que eu fique excitado em ver um homem pelado, porque seria mentira. E até às vezes eu penso em homens na hora da masturbação. Mas, de verdade, eu não vejo a hipóstese de transar com outro homem, beijar outro homem - eu acho um nojo! Ficar pegando em outros homens eu não faço! Aliás, eu adoro ficar com meninas. Eu adoro mulheres! Só que fico com essa dúvida se sou gay! Porque às vezes eu ando na rua e passa um homem bonito ou na praia olho para a sunga dele. Mas é só isso! Mesmo! Nada mais! Eu sou gay. E se for pode ter a certeza de que nunca irei ter relações. 

Resposta: Na verdade, o que nos contas dá a entender que apenas aprecias os homens como exemplares físicos, privilegiando o cuidado e beleza. Isso não é homossexualidade. As mulheres têm muito menos problemas em apreciar ambos os sexos e até apreciam muito as outras mulheres fazendo delas termos de comparação. Os homens é que receiam assumir que se comparam também aos seus pares noutros aspectos que não apenas o tamanho do pénis... Podem admirar um homem bonito, cuidado, charmoso do mesmo modo que uma mulher o faria. A homossexualidade passa pela atracção física, sexual, de relação. No caso que contas parece-nos que é simplesmente apreciar o que é bonito.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade

Um dos medicamentos mais conhecidos e receitados em todo o mundo, a pílula contraceptiva faz parte do dia-a-dia de mais 100 milhões de mulheres. No entanto, desde o seu lançamento em 1960 que a pílula tem estado envolta em dúvidas e certezas, mitos e factos. Será que o mais conhecido ainda continua a ser o mais temido? Procure as respostas para as suas dúvidas. 


1. O mito:As pílulas são todas iguais. 
A verdade: Existe uma enorme variedade de pílulas contraceptivas no mercado e nem todas são iguais. As mais comuns são as pílulas que contêm estrogénio e progestina, no entanto, existe outro tipo de pílula que apenas contém progestina. As diferentes marcas dos contraceptivos orais podem conter doses diferentes destas hormonas ou então libertar doses diferentes em alturas distintas na toma de cada caixa. Quando tomada de forma correcta, a pílula tem uma acção anticoncepcional excelente (cerca de 99.7% de fiabilidade) mas, como existem diferenças, estas podem manifestar-se nos benefícios e nos efeitos secundários, dependendo da marca. 

2. O mito:Mulheres com mais de 35 anos não podem tomar a pílula. 
A verdade: Mulheres saudáveis que não fumam podem, na maior parte dos casos, tomar a pílula até chegarem à menopausa. Para além das várias doenças associadas à dependência do tabaco, as fumadoras têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde associados à toma da pílula contraceptiva. Por isso mesmo, é desaconselhada a sua toma em mulheres fumadoras com mais de 35 anos. 

3. O mito:A pílula não é um medicamento seguro. 
A verdade: A pílula é um dos medicamentos mais estudados e prescritos em todo o mundo, estimando-se que cerca de 100 milhões de mulheres tomam-na diariamente. Como com qualquer medicamento, existem, naturalmente, alguns riscos de saúde relacionados com a pílula, mas os efeitos secundários graves são extremamente raros. Por exemplo, é mais comum ocorrerem coágulos de sangue numa mulher grávida do que numa mulher que toma a pílula. Embora a pílula (ou uma determinada marca) não seja a ideal para todas as mulheres, por norma, é extremamente eficaz e ainda tem alguns benefícios de saúde. 

4. O mito:As mulheres que tomam a pílula durante longos períodos devem fazer uma pausa de vez em quando. 
A verdade: Hoje em dia não faz qualquer sentido uma mulher fazer uma pausa de um mês ou mais por ano na toma da pílula, até porque isso seria ir contra o objectivo principal da mesma. Fazer a chamada “pausa da pílula” pode aumentar a hipótese de uma gravidez não desejada, mas também pode implicar voltar a sentir os efeitos secundários que normalmente afectam as mulheres nos primeiros meses da toma – sensibilidade nos seios, dores de cabeça, náuseas, hemorragias – quando retomar a velha rotina. 

5. O mito: A pílula causa infertilidade. 
A verdade: Independentemente do período de tempo durante o qual uma mulher já toma a pílula contraceptiva, não existe qualquer ligação entre o medicamente e a infertilidade. A fertilidade surge quase imediatamente após a cessação da toma da pílula.

6. O mito: A pílula protege contra doenças sexualmente transmissíveis, por isso, se a toma não há necessidade de usar preservativo. 
A verdade: A pílula não oferece qualquer protecção contra a contracção de VIH/SIDA ou qualquer outra doença sexualmente transmissível (DST). Nestes casos, a única forma de prevenir é utilizar sempre um preservativo, independentemente da toma da pílula ou não. 

7. O mito: A pílula faz engordar. 
A verdade: Este é um dos mitos mais comuns em torno da pílula contraceptiva. Estudos científicos já provaram que não existe nenhuma ligação entre a pílula e o aumento de peso. Porém, o estrogénio presente neste medicamento pode contribuir para que muitas mulheres se sintam “inchadas”, no entanto, este é um sintoma que acaba por desaparecer com o tempo. Como muitas mulheres iniciam a toma da pílula ainda muito novas, esta acaba por coincidir com as fases de desenvolvimento do corpo feminino, onde as flutuações de peso são comuns. 

8. O mito: A pílula causa cancro. 
A verdade: Apesar da relação entre a pílula e o cancro ainda estar a ser alvo de profunda investigação, já existem algumas possíveis conclusões acerca desta questão. Estudos efectuados dizem que a pílula contribui para a diminuição de risco de alguns tipos de cancro, nomeadamente o cancro dos ovários e o endométrio (50%) e, na maior parte dos casos, esta protecção mantém-se mesmo quando a toma da pílula é cessada. Por outro lado, a toma da pílula pode estar associada ao aumento de risco de cancro da mama, mas esta é uma questão ambígua: as mulheres que não têm filhos ou que os têm tarde, têm um maior risco de sofrer de cancro da mama e, por este motivo, é difícil determinar se a hipótese de contrair a doença está relacionada com a pílula ou com a maternidade tardia. O efeito da pílula contraceptiva no risco de cancro cervical ainda é desconhecido. Fonte: Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade | Planeamento Familiar

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ardor vaginal

Mensagem: 
As vezes, magoa-me quando acabo o acto sexual. Fica-me a arder a vagina. Será que é melhor dar um "descanso" e só quando estiver "boa" continuar a praticar sexo? Ou isso é normal? Ajudem-me! 

Resposta: 
O ardor que referes pode ser alguma inflamação que deveria ser vista por um médico, pois não é normal. Consulta rapidamente um ginecologista, ok?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Amor de infância

Mensagem 
Olá. Eu tenho uma rapariga de quem sou amigo desde os 6 anos. Aos oito anos tivemos uma experiência um pouco "pó" maluca, ela deixava-me mexer na passarinha dela... Coisas estúpidas de crianças, não sabíamos o que estavámos a fazer. Mas penso que ela pode ter ficado um pouco chateada pois foi toda contente dizer à mãe, e esta disse-lhe que o que nós fazíamos era mau. Entretanto mudámos de escola e não nos vimos desde os 10 até aos 12 anos, quando soube a escola em que ela estava. Falei com ela, estava contente em ver-me mas ao fim de uma semana parecia já estar um pouco incomodada. Mas sabia que ela gostava de ter a minha companhia, mas eu como nao tenho muito jeito para falar com raparigas, sabem, não consigo descontrair, penso muito no que vou dizer e quando dou por mim já são horas de ir embora. Não falava muito com ela, mas ela foi sempre a minha fantasia de namoro. Sempre que passo por ela, vejo um sorriso bastante aberto por parte dela, mas sou um pouco tímido e penso que se falar com ela só vou dizer asneiras, de maneira que agora ficamo-nos apenas pelo cumprimento. Este novo ano escolar, agora com 15 anos, fui à escola dela falar com uns meus amigos e aproveitei para perguntar se sabiam alguma coisa dela, e a resposta foi de que ela estava com um rapaz. Fiquei um pouco decepcionado, pensei que ela também fosse tímida. Eu nunca estive com uma rapariga a não ser com ela (em pequeno). Não consigo tirá-la da cabeça, até já pensei em mudar-me para a escola dela, que por acaso fica dois quarteirões abaixo da minha, de maneira que vou quase todos os dias lá, mas raramente a vejo; vou lá mais para 'tar com os amigos. O ponto a que queria chegar era que gostava de saber se haveria alguma maneira possível de a conseguir conquistar. Penso que ela gosta de mim, mas apenas como amigo, e eu não tenho muito jeito com raparigas. Não sei o que lhe dizer, e além disso estou com muitos ciúmes pois ela tem andado com outro rapaz. Desculpem se o texto foi muito longo mas espero que compreendam. Espero que respondam. Obrigado pela vossa atenção. P.S.- A rapariga é muito bonita, loira, inteligente. 

Resposta 
Se calhar já muita coisa aconteceu desde que nos escreveste, mas se tiveste tempo para aguentar o gostares tanto dela, é natural que esteja tudo ainda mais ou menos parecido. Sabes, há duas coisas que vais ter de resolver contigo próprio... 1 - A primeira é o "gostares dela". Vais ter de destrinçar muito bem se gostas mesmo dela - do género de amar mesmo, ter afecto realmente ou descobrires se (como dizes) ela não é mais do que a tua "fantasia de namoro". Talvez devas olhar em volta e descobrir que há muito mais miúdas e que podes estar só a tentar refugiar-te numa ilusão. Talvez tenhas receio de conhecer outras raparigas ou de olhar para outras como "olhos puros" - terás receio de levar uma tampa, uma nega, de uma desilusão de amor? Será que ela te dá a segurança da amizade da infância? Será que para ela o que fizeram enquanto crianças já está esquecido? Será que ela "cresceu" (como tu) e "está noutra"? Repara que ela te liga pouco. És tu que a procuras... A timidez só te acontece com raparigas? Com os teus amigos não há problemas, certo? Sabes porquê, é uma questão de confiança em ti e de com eles não sentires que estás a correr riscos ou a ser julgado. As raparigas têm realmente uma cabeça diferente, mas gostam de conversar e se tu consegues conversar com eles, também saberás conversar com elas - quando se está bem, os assuntos surgem e o silêncio não incomoda. 2 - Gostas mesmo dela? Já "descascaste" as questões do ponto 1? Se gostas mesmo dela, tens de respeitar o facto de ela gostar de outro... Se ela andar com o outro só "porque sim" (pode acontecer), tens a tua oportunidade, mas tudo isso passará por... Falar! É isso, é a parte mais difícil mas a mais essencial. Terás de falar com ela para esclarecer tudo, para dizer o que sentes (é arriscado, mas é honesto) e para correres o risco de levar a tampa da tua vida... Ou não. Não forces, se ela não gostar de ti nem tu a conseguires fazer mudar, também não ia valer a pena ter uma relação que (por esse motivo) nunca iria dar certo. Se o contrário acontecer... Boa Sorte!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Amizade e amor

Mensagem: 
Já fui muito amiga de um rapaz e ele até já gostou de mim. Só que ultimamente não me fala, porque há uns tempos atrás contei-lhe que gostava dele e como não esperava ouvir um "não" como resposta, andei uns tempos mal. Ele um dia veio pedir-me desculpa mas nunca mais a nossa amizade foi a mesma... Agora estamos de férias e não nos vemos... Já fiz de tudo para deixar de gostar dele mas não consigo. Agora vão começar as aulas e não sei o que fazer. Como poderei conquistá-lo? Que posso fazer para o esquecer? 

Resposta: Lembra-te sobretudo de que deves sempre evitar uma relação de afecto unilateral. Isto é, um gostar, mas não ser "gostado". Nunca dá certo... Se ele não gostar de ti, dói, mas seria uma relação que não funcionaria a médio prazo. Pois ele, por pena, até te poderia dizer que sim, mas...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Adolescência: quais os sinais?

Eu tenho uma grande dúvida. Tenho treze anos e ainda não tenho seios e não sei o que se passa comigo - serei normal? E mais outra pergunta: de há uns tempos para cá comecei a notar nas minhas cuecas uma coisa branca pegajosa; não sei o que é e não tive coragem de contar a minha mãe o que tenho. Estarei doente? Explicam-me o mais rápido possível? Obrigado. Até á próxima.

Resposta
O que te está a acontecer é perfeitamente normal.
Chama-se puberdade e adolescência. O teu peito crescerá regularmente (muito ou pouco, dependendo de factores genéticos) por esta altura e virá a menstruação.
Essa "coisa branca e pegajosa" tem a ver com o desenvolvimento - mas só se não cheirar mal - se for esse o caso vai já ao médico.

Dá-te um bocadinho de tempo: algumas raparigas desenvolvem-se mais depressa, outras mais devagar. Vai com calma.
E se a tua mãe for uma pessoa aberta, fala com ela - ela já passou por isso e é o mais sensato: ela não está contra ti.

terça-feira, 29 de maio de 2012

1.ª vez: sangrar

Olá, tudo bom?Olhem, eu gostava que me respondessem a duas perguntas: 1.ª: É normal uma rapariga sangrar na 1.ª vez que tem relações sexuais? Ou sangrar e não sangrar é igual...? 2.ª: O que deve a rapariga fazer se sangrar? 3.ª: Como ultrapassar a vergonha do depois de ter relações pela primeira vez.. Obrigado e respondam o mais depressa possível.

Resposta:
Esse "deitar sangue" é normal, mas não penses que é um rio... É um bocadinho só. Contudo, como bem comentas, há raparigas que não sangram, são as que têm o hímen elástico. Nenhuma rapariga sabe como vai ser quando for a sua primeira vez, mas isso não é o mais importante.
O mais importante é gostarem um do outro e terem prazer juntos. Irem com calma, com carinho, etc.

A primeira vez nem sempre é boa, como nos querem fazer crer... Há inexperiência, expectativa, medo...
Quanto à vergonha.. Essa não percebemos. Vergonha, porquê? É um acto natural. Sai à rua, olha em volta para as pessoas e tenta descobrir: aquele fez sexo, aquele não, aquele... É impossível, não é? Pois, também o será no teu caso. Se calhar o que vais ter é um brilhozinho nos olhos...

Mas à pergunta sobre o que deve fazer a rapariga se sangrar a resposta é... nada. O sangramento é pequenino, limpa-se e pronto. É como se fosse uma feridinha que pára de sangrar depressa e por si.

domingo, 27 de maio de 2012

"Eu gosto de pés"

Há uns tempos atrás reparei que tenho um gosto diferente dos demais meninos (gosto de pés, principalmente solas); gostaria de saber o ponto de vista feminino diante deste facto. Obrigado!

Resposta:
Numa relação afectiva há sempre partes do corpo que nos atraem mais. Se no teu caso são os pés, pois são os pés!
Não deixes é que esse "gosto" se torne numa obsessão e "esconda" tudo o resto - que é bem mais importante.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sempre pronto para o sexo

Errado.
Existe uma "exigência social" que impõe ao homem uma postura de obrigatoriedade face ao sexo. Ou seja, "homem que é homem" deve (sempre) "estar a fim". Não será uma carga muito grande? A verdade é que isso é um mito. O homem nem sempre está disponível para o sexo. Tal como várias outras características, isso varia com a idade e as características de cada indivíduo. Normalmente, o jovem do sexo masculino tem maior disposição para a actividade sexual porque tem mais apoio social para procurar alívio sexual que uma jovem mulher. Mas, em qualquer idade, ao longo do dia, a vontade de ter actividade sexual pode variar e é absolutamente normal, em determinadas ocasiões, um homem não apresentar desejo sexual algum.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

SIDA: Uma mulher seropositiva não pode engravidar

Errado.
Para muitas pessoas, não directamente afectadas pelo VIH, os termos "infecção com o VIH" e "SIDA" encontram-se directamente relacionadas com uma doença grave, a invalidez e a morte. Nem conseguem acreditar que os seropositivos pensem sequer em ter filhos. Contudo, graças aos medicamentos actuais, a infecção tornou-se uma doença crónica, algo com que os seropositivos têm de viver. Tecnicamente, uma mulher seropositiva pode ter uma criança sem que esta nasça contaminada pelo vírus VIH.
Sem qualquer tratamento médico, o risco de infecção é muito elevado (até 40%). Mas, com um tratamento adequado, este risco pode ser reduzido para menos de 2%.

Geralmente, a mãe infectada com o VIH é tratada com medicação antiretroviral, pelo menos durante os últimos três meses de gravidez. Se esta não tiver recebido terapia contra o VIH e se o seu estado de saúde o permitir, muitos médicos esperam até à 32.ª semana para iniciar a terapia. Se já está a tomar medicamentos antiretrovirais e se se encontrar em boas condições de saúde, os médicos podem considerar uma pausa na terapia durante os primeiros três meses de gravidez (até à conclusão da formação dos órgãos do feto).

Durante o parto, na maioria dos casos, a mãe recebe AZT por via intravenosa. Uma cesariana planeada antes de rebentarem as águas pode evitar que a criança seja exposta ao sangue e às secreções maternas reduzindo significativamente o risco de transmissão durante o parto.

O recém-nascido é normalmente tratado com AZT imediatamente após o nascimento e durante as primeiras quatro a seis semanas de vida. Uma vez que o vírus pode ser transmitido através do leite da mãe, os médicos não recomendam a amamentação do bebé.

Note-se que a terapia actual de combinação antiretroviral é muito dispendiosa. Não são apenas os medicamentos, mas também os testes periódicos necessários, como a determinação da carga viral e a contagem das células T no sangue do paciente.

Se o pai for seropositivo, a situação é mais simples, pois o esperma pode ser "lavado", o que significa que as células vivas do esperma podem ser separadas dos vírus. O esperma sem vírus é usado para uma inseminação artificial ou para uma fertilização in vitro.

sábado, 19 de maio de 2012

Saúde: Só as mulheres com mais de 45 anos têm cancro da mama

Errado.
Embora a incidência do cancro da mama aumente com a idade, aos 30 anos, ele atinge uma em cada 3000 mulheres e uma em cada 250 mulheres, aos 40 anos. A prevenção é essencial, pelo que a observação regular (auto-exame) dos seios e o rastreio são fundamentais. À medida que o rastreio do cancro da mama tem vindo a ser implementado, vão-se descobrindo cancros em formas mais iniciais, com o consequente benefício quer a nível do tipo de tratamento, quer ao nível da sobrevida da doença. E é preciso não esquecer que, quando os casos são detectados a tempo, cerca de 80 a 85% das biopsias mamárias são benignas.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Saúde: Masturbação "a mais" faz mal?

Não, não é verdade. A masturbação não é causa directa de impotência, nem de cegueira, surdez, problemas mentais, crescimento de pêlos nas palmas das mãos, aparecimento de borbulhas, desenvolvimento anormal dos seios dos rapazes ou qualquer dessas ideias patetas que por aí circulam. O mesmo se aplica à masturbação feminina.
Afinal, o único tipo de prática sexual que não tem consequências sérias conhecidas é a masturbação.

Aproveitamos para esclarecer que a masturbação é qualquer processo utilizado para a auto-excitação e o alcançar do orgasmo. Na maioria das vezes, é feita através do estímulo manual e ritmado das zonas mais sensíveis dos órgãos sexuais (geralmente, o pénis nos homens e o clitóris ou os seios nas mulheres).

Existe uma "sexualidade auto-erótica", que por vezes começa com a masturbação, pois há na adolescência uma evolução psicológica que leva o jovem a centrar-se em si e na sua imagem corporal. Mas a masturbação não é necessariamente um acto solitário. Mais tarde, a masturbação mútua, executada pelos elementos do casal, pode contribuir para um melhor conhecimento e um aprofundar da sua intimidade.

terça-feira, 15 de maio de 2012

É preciso usar soutien desde o início?

Na maior parte das raparigas, os seios começam a desenvolver-se entre os 9 e os 13 anos. Muitas vezes (para grande desespero das protagonistas) o crescimento dos seios não é simétrico, podendo até ser acompanhado de algumas dores.
Esta sensação de dor e desconforto pode ser aliviada com a utilização de um "suporte" adequado a cada caso (e a oferta é abundante). Se uma rapariga tem os seios pequenos e não sente qualquer tipo de desconforto, não é "obrigatório" usar soutien.

É preferível que, nesta fase, se usem peças de algodão ou de outro tecido que permita a respiração da pele, não demasiado justas e sem peças (como aros de metal) que possam magoar.

domingo, 13 de maio de 2012

Saúde: circuncisão

Errado.
Embora actualmente muitas pessoas ainda pensem que ser circunciso é uma característica exclusiva dos homens que prefessam a religião judaica, o facto é que se calcula que, em todo o mundo, um em cada sete homens é circuncisado. Na Europa a percentagem de homens circuncidados varia entre 4% e 10%. Na Austrália e Canadá ela atinge 40% e, nos Estados Unidos da América, 80% dos homens.

Mas o que é a circuncisão?
A circuncisão é uma pequena cirurgia do pénis que consiste na remoção do prepúcio (a pele que reveste a glande – a extremidade do pénis). Da intervenção resulta uma costura a toda a volta da zona cortada. É uma operação que pode ser feita com anestesia local e que não implica internamento. Os pontos podem causar algum incómodo, mas caem ao fim de cerca de uma semana.

Contrariamente ao que sucedia há alguns anos atrás, a circuncisão sem razões médicas ou religiosas, tem vindo a ser desaconselhada pelos médicos. Considera-se que uma boa higiene do pénis oferece todas as vantagens da circuncisão de rotina.

As razões que mais frequentemente levam os homens a serem submetidos a esta cirurgia são: balanite recorrente, maus (ou inexistentes) hábitos de higiene, infecções urinárias, razões sociais ou religiosas, fimose, parafimose.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Saúde: as adolescentes não têm síndrome pré-menstrual.

Antes de tudo, será melhor recordar o que se designa "síndrome pré-menstrual". Trata-se de um conjunto de sintomas que, de forma cíclica surgem associados à fase luteínica do ciclo menstrual e que, em alguns casos, devido à sua intensidade, podem até perturbar o seu quotidiano.

Os sintomas podem inculir dores musculres localizadas sobretudo na zona púbica, dores de cabeça, retenção de líquidos, tensão mamária, falta de concentração, irritabilidade, intensa e breve sensação de calor, etc..

As adolescentes podem sofrer de síndroma pré-menstrual.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Pénis: quanto maior melhor?

Errado.
As ideias falsas (e muitas vezes despropositadas) que existem em relação ao tamanho do pénis são, desde há muitos anos para cá, causa de angústia para muitos homens. Persiste no imaginário popular a ideia de que quanto maior é o pénis mais prazer se sente.

A verdade é que, quando pénis de diferentes tamanhos ficam erectos, a diferença de tamanho tende a desaparecer. Além disso, a vagina é flexível e adapta-se aos vários tamanhos de pénis.