No sexo o que conta é o desempenho.
FALSO: Quando se inicia uma relação sexual, a concentração deve ser dirigida ao processo em si, às sensações, ao envolvimento emocional e sexual, do que propriamente aos objetivos, na medida em que colocar o foco no resultado final poderá ser a causa de um problema sexual devido, por exemplo, à ansiedade de desempenho.
Qualquer contacto físico deve conduzir ao sexo.
FALSO: Toda a sensualidade e intimidade física (e.g. carinhos, beijos, massagem, dançar, tomar banho em conjunto, abraçar, entre outros, sem envolver contacto com genitais) são tão importantes e respeitáveis como a sexualidade focalizada na genitália, sendo uma parte adequada da relação de qualquer casal.
Os homens podem expressar os seus sentimentos e emoções.
VERDADEIRO: Os homens podem, como devem, ou seja, não só têm esse direito como são capazes de expressar os seus sentimentos e emoções de forma natural. A expressão “um homem não chora” deverá ser superada, para que os homens consigam desenvolver esta capacidade, uma vez que são estas mensagens que impedem o indivíduo de demonstrar o que sente e pensa. Não se esqueça que, como as mulheres, eles têm a capacidade de ser afetuosos e sensíveis.
A masturbação é causa de doenças graves.
FALSO: Durante anos a masturbação foi utilizada como “bode expiatório” para um conjunto de doenças, como a infertilidade, disfunção erétil, loucura, acne, entre outros. Porém, não existe nenhuma base clínica e científica que sustente esta crença: não existe qualquer relação entre estas doenças e a atividade de masturbação. De facto, a masturbação é um comportamento sexual comum importante para a saúde sexual.
As mulheres têm menos desejo sexual que os homens.
FALSO: Varia de indivíduo para indivíduo. Existem mulheres com maior desejo sexual quando comparadas com os homens e vice-versa. O problema é que durante anos, e atualmente em algumas culturas, as mulheres foram reprimidas a expressar o seu desejo sexual, assim como o seu prazer.
O desejo sexual diminui com a idade.
FALSO: Podem existir variações, mas, se não houver nenhum problema de cariz sexual, habitualmente, o desejo sexual acompanha o indivíduo até à sua morte.
As mulheres não gostam de pornografia.
FALSO: Este mito encontra-se associado à repressão sexual. De facto, a imagem de que as mulheres só gostam de contextos românticos é falsa, como o é a imagem do homem que está sempre pronto para ter relações e que pensa em sexo de 7 em 7 segundos.
Se a mulher não sangra na primeira relação sexual, é sinónimo de que não é virgem.
FALSO: O sangramento na primeira relação sexual não é um sinal de virgindade. Se a mulher for suficientemente estimulada e se houver lubrificação vaginal no momento prévio à penetração, não existe motivo para haver qualquer tipo de sangramento ou de dor.
A infidelidade é sinónimo de que o/a parceiro/a não me ama.
FALSO: Não significa necessariamente que não o/a ame. Contudo, a infidelidade associa-se à falta de respeito para consigo e para com a vossa relação.
Existe uma idade para o indivíduo iniciar a sua vida sexual, ou seja, para tornar-se sexualmente ativo.
FALSO: O início da atividade sexual não depende da idade, apesar da “idade de consentimento informado” ser, no nosso país (Portugal), de 16 anos. O indivíduo deve tornar-se sexualmente ativo quando se sentir preparado para tal. Não se deve iniciar a vida sexual só para se agradar ao/à parceiro/a ou para ceder à pressão dos amigos, o que é frequente na adolescência. Até porque, em termos psicológicos, a atividade sexual é o símbolo máximo de independência e maturidade.
Na primeira relação sexual não existe risco da mulher engravidar.
FALSO: é um dos mitos mais comuns e prejudiciais levando o sujeito a cometer erros. Se a mulher estiver no período fértil durante a relação sexual, a gravidez pode acontecer independentemente de ser a primeira ou a 24ª relação e, independentemente, da posição sexual.
Fonte: Mitos Sexuais – Parte 2 | Planeamento Familiar
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