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domingo, 23 de dezembro de 2012

Chás e a Gravidez




Por trás do uso de chás durante a gravidez, existem duas questões: a preocupação a respeito dos seus efeitos sobre o bebé; e também a questão levantada pela crendice popular sobre o chá abortivo.

Existe uma concepção sobre o uso de chás para provocar o aborto, especificamente o chá de carqueja. Esta concepção não encontra nenhuma evidência científica, e nenhuma droga é derivada desta planta para fins abortivos, mesmo em situações médicas e terapêuticas.

Na verdade, o uso abusivo de chás, que por sua vez contém substâncias, tais como a cafeína, que podem atravessar a placenta, pode provocar efeitos negativos tanto na mãe, quanto no bebé, mas raramente provocam o aborto. Por isso, são um risco para a gestante.

O seu uso para estas finalidades tem grandes chances de provocar sintomas graves de intoxicação, podendo até mesmo levar à morte da mãe.

Quanto ao uso de chás rotineiros durante a gestação, é importante observar quais chás possuem efeitos benéficos e quais podem prejudicar a mãe e o bebé.

De acordo com nutricionistas, a gestante deve optar pelos chás claros, mas não deve tomá-los todos os dias, sendo que a melhor opção de chá para a gestante é o de erva doce e erva cidreira porque tem efeito calmante.

Chás que podem ser utilizados na gravidez
Chá de erva doce;
Chá de erva cidreira;
Chá de alfazema.

Chás que não devem ser utilizados na gravidez
Chá mate;
Chá de cravo-da-índia;
Chá de canela;
Chá preto;
Chá branco;
Chá verde.


Fonte: Chás e a Gravidez | Planeamento Familiar

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos

Nem todas as pessoas sabem, mas existe uma Carta de Direitos Sexuais e Reprodutivos que tem como objectivo a promoção e protecção dos direitos e liberdades sexuais e reprodutivas em todos os sistemas políticos, económicos e culturais. Essa carta, da autoria da IPPF – Federação Internacional para o Planeamento da Família – contempla o seguinte: 

1 – DIREITO À VIDA 
Nenhuma mulher deve ter a vida em risco por razões de gravidez. Nenhuma pessoa deve ter a vida em risco por falta de acesso aos serviços de saúde e/ou informação, aconselhamento ou serviços relacionados com a saúde sexual e reprodutiva. 

2 – DIREITO À LIBERDADE E SEGURANÇA DA PESSOA 
Todas as pessoas têm o direito de poder desfrutar e controlar a sua vida sexual e reprodutiva, no respeito pelos direitos dos outros. Todas as pessoas têm o direito de não estarem sujeitas a assédio sexual. Todas as pessoas têm o direito de estar livres do medo, vergonha, culpa, falsas crenças ou mitos e outros factores psicológicos que inibam ou prejudiquem o seu relacionamento sexual ou resposta sexual. 

3 – O DIREITO À IGUALDADE E O DIREITO A ESTAR LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO 
Ninguém deve ser discriminado, no âmbito da sua vida sexual e reprodutiva, no acesso aos cuidados e/ou serviços. Todas as pessoas têm o direito à igualdade no acesso à educação e informação de forma a preservar a sua saúde e bem-estar, incluindo o acesso à informação, aconselhamento e serviços relativos à sua saúde e direitos sexuais e reprodutivos. Nenhuma pessoa deve ser discriminada no seu acesso à informação, cuidados de saúde, ou serviços relacionados com as suas necessidades de saúde e direitos sexuais e reprodutivos ao longo da sua vida, por razões de idade, orientação sexual, “deficiência” física ou mental. 

4 – O DIREITO À PRIVACIDADE 
Todos os serviços de saúde sexual e reprodutivos, incluindo a informação e o aconselhamento, deverão ser prestados com privacidade e a garantia de que as informações pessoais permanecerão confidenciais. Todas as mulheres têm o direito de efectuar escolhas autónomas em matéria de reprodução, incluindo as opções relacionadas com o aborto seguro. Todas as pessoas têm o direito de exprimir a sua orientação sexual a fim de poder desfrutar de uma vida sexual segura e satisfatória, respeitando contudo o bem-estar e os direitos dos outros, sem receio de perseguição, perda da liberdade ou interferência de ordem social. Todos os serviços de cuidados em saúde sexual e reprodutiva incluindo os serviços de informação e aconselhamento devem estar disponíveis para todas as pessoas e casais, em particular os mais jovens, numa base de respeito aos seus direitos de privacidade e confidencialidade. 

5 – O DIREITO À LIBERDADE DE PENSAMENTO 
Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento e de expressão relativa à sua vida sexual e reprodutiva. Todas as pessoas têm o direito à protecção contra quaisquer restrições por motivos de pensamento, consciência e religião, no seu acesso à educação e informação relativas à sua saúde sexual e reprodutiva. Os profissionais de saúde têm o direito de invocar objecção de consciência na prestação de serviços de contracepção e aborto e o dever de encaminhar os utentes para outros profissionais de saúde dispostos a prestar o serviço solicitado de imediato. Este direito não é contemplado em casos de emergência, quando esteja em risco a vida de uma pessoa. Todas as pessoas têm o direito de estar livres de interpretações restritas de textos religiosos, crenças, filosofias ou costumes, como forma de delimitar a liberdade de pensamento em matérias de cuidados de saúde sexual e reprodutivos. 

6 – O DIREITO À INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO 
Todas as pessoas têm o direito de receber uma educação e informação suficientes de forma a assegurar que quaisquer decisões que tomem, relacionadas com a sua vida sexual e reprodutiva, sejam exercidas com o seu consentimento pleno, livre e informado. Todas as pessoas têm o direito de receber informações completas quanto às vantagens, eficácia e riscos associados a todos os métodos de regulação e fertilidade e de prevenção. 

7 – O DIREITO DE ESCOLHER CASAR OU NÃO E DE CONSTITUIR E PLANEAR FAMÍLIA 
Todas as pessoas têm o direito de acesso aos cuidados de saúde reprodutiva, incluindo casos de infertilidade, ou quando a fertilidade esteja comprometida devido a doenças transmitidas sexualmente. 

8 – O DIREITO DE DECIDIR TER OU NÃO FILHOS E QUANDO OS TER 
Todas as pessoas têm o direito ao acesso à gama mais ampla possível de métodos seguros, eficazes e aceitáveis de contracepção. Todas as pessoas têm o direito à liberdade de escolher e utilizar um método de protecção contra a gravidez não desejada, que seja seguro e aceitável.

9 – O DIREITO AOS CUIDADOS
Todas as pessoas têm o direito a usufruir de cuidados de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o direito: Informação dobre os benefícios e riscos dos métodos contraceptivos Acesso à maior variedade possível de serviços Opção para decidir utilizar ou não serviços e para escolher o método contraceptivo a usar Segurança relativa aos métodos e serviços ao seu dispor Privacidade na informação e serviços prestados Confidencialidade relativa a informações pessoais Dignidade no acesso e na prestação dos cuidados em saúde sexual e reprodutiva Confiança e comodidade relativa à qualidade dos serviços oferecidos Continuidade que garanta a disponibilidade futura dos serviços Opinião sobre o serviço oferecido 

10 – O DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO PROGRESSO CIENTÍFICO 
Todas as pessoas utentes dos serviços de saúde sexual e reprodutiva têm o direito ao acesso a todas as novas tecnologias reprodutivas seguras e reconhecidas. 

11 – O DIREITO À LIBERDADE DE REUNIÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA 
Todas as pessoas têm o direito de influenciar os governos para que a saúde e os direitos em matéria de sexualidade e reprodução sejam uma prioridade dos mesmos. 

12 – O DIREITO A NÃO SER SUBMETIDO NEM A TORTURA, NEM A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE 
Todas as crianças têm o direito a protecção contra todas as formas de exploração e, especialmente, da exploração sexual, da prostituição infantil e todas as formas de abuso, violência e assédio sexuais. Fonte: Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos | Planeamento Familiar

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Sexualidade nos Adolescentes

O instinto sexual é algo que, desde os insectos ao ser humano, aparece de uma maneira extremamente forte, levando a certos comportamentos e gastando energias que só se justificam biologicamente porque tornam possível algo fundamental à vida: a propagação da espécie. 

Mas, se nas espécies inferiores como os insectos, répteis ou peixes, esse instinto se inicia e acaba com o acto sexual em si, à medida que se caminha para as espécies superiores, começa a ver-se que muitas vezes o instinto também serve para criar laços ou relações mais ou menos fortes entre os parceiros sexuais. Normalmente, o objectivo é que ambos os progenitores ajudem na criação dos filhos, que é tanto mais complexa, demorada e exigente de cuidados quanto mais evoluída é a espécie. 

Hoje em dia, sobretudo graças às técnicas de contracepção e também de concepção ou reprodução assistida, altamente eficazes aparecidas nos últimos 50 anos, sexo e reprodução já não andam necessariamente juntos. Convém ter presente as ideias acima expostas para podermos compreender melhor a nossa sexualidade. Frequentemente ela é apenas sentida como uma necessidade básica de satisfazer um impulso fisiológico, ou seja, do nosso corpo. 

Este impulso pode ser satisfeito, por exemplo, através da masturbação ou através de um(a) parceiro(a) casual ou pago(a) para o efeito. Mas na maioria das vezes esse “sexo pelo sexo” não é de modo algum completamente satisfatório em termos psicológicos e afectivos, ou seja, dos nossos sentimentos. Isso acontece porque, como somos seres humanos, para realizarmos ou vivermos completamente a nossa sexualidade, existe sempre a necessidade de criarmos laços ou relações afectivas e de cumplicidade com a pessoa que escolhemos como companheiro(a). 

O relacionamento sexual tem assim, na nossa espécie, além da função reprodutiva, dois papéis importantíssimos: a satisfação de um instinto básico, tal como existe nos outros animais, e sobretudo, a criação de laços fortes entre duas pessoas que buscam o prazer mútuo e uma vida em comum. Fonte: A Sexualidade nos Adolescentes | Planeamento Familiar

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade

Um dos medicamentos mais conhecidos e receitados em todo o mundo, a pílula contraceptiva faz parte do dia-a-dia de mais 100 milhões de mulheres. No entanto, desde o seu lançamento em 1960 que a pílula tem estado envolta em dúvidas e certezas, mitos e factos. Será que o mais conhecido ainda continua a ser o mais temido? Procure as respostas para as suas dúvidas. 


1. O mito:As pílulas são todas iguais. 
A verdade: Existe uma enorme variedade de pílulas contraceptivas no mercado e nem todas são iguais. As mais comuns são as pílulas que contêm estrogénio e progestina, no entanto, existe outro tipo de pílula que apenas contém progestina. As diferentes marcas dos contraceptivos orais podem conter doses diferentes destas hormonas ou então libertar doses diferentes em alturas distintas na toma de cada caixa. Quando tomada de forma correcta, a pílula tem uma acção anticoncepcional excelente (cerca de 99.7% de fiabilidade) mas, como existem diferenças, estas podem manifestar-se nos benefícios e nos efeitos secundários, dependendo da marca. 

2. O mito:Mulheres com mais de 35 anos não podem tomar a pílula. 
A verdade: Mulheres saudáveis que não fumam podem, na maior parte dos casos, tomar a pílula até chegarem à menopausa. Para além das várias doenças associadas à dependência do tabaco, as fumadoras têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde associados à toma da pílula contraceptiva. Por isso mesmo, é desaconselhada a sua toma em mulheres fumadoras com mais de 35 anos. 

3. O mito:A pílula não é um medicamento seguro. 
A verdade: A pílula é um dos medicamentos mais estudados e prescritos em todo o mundo, estimando-se que cerca de 100 milhões de mulheres tomam-na diariamente. Como com qualquer medicamento, existem, naturalmente, alguns riscos de saúde relacionados com a pílula, mas os efeitos secundários graves são extremamente raros. Por exemplo, é mais comum ocorrerem coágulos de sangue numa mulher grávida do que numa mulher que toma a pílula. Embora a pílula (ou uma determinada marca) não seja a ideal para todas as mulheres, por norma, é extremamente eficaz e ainda tem alguns benefícios de saúde. 

4. O mito:As mulheres que tomam a pílula durante longos períodos devem fazer uma pausa de vez em quando. 
A verdade: Hoje em dia não faz qualquer sentido uma mulher fazer uma pausa de um mês ou mais por ano na toma da pílula, até porque isso seria ir contra o objectivo principal da mesma. Fazer a chamada “pausa da pílula” pode aumentar a hipótese de uma gravidez não desejada, mas também pode implicar voltar a sentir os efeitos secundários que normalmente afectam as mulheres nos primeiros meses da toma – sensibilidade nos seios, dores de cabeça, náuseas, hemorragias – quando retomar a velha rotina. 

5. O mito: A pílula causa infertilidade. 
A verdade: Independentemente do período de tempo durante o qual uma mulher já toma a pílula contraceptiva, não existe qualquer ligação entre o medicamente e a infertilidade. A fertilidade surge quase imediatamente após a cessação da toma da pílula.

6. O mito: A pílula protege contra doenças sexualmente transmissíveis, por isso, se a toma não há necessidade de usar preservativo. 
A verdade: A pílula não oferece qualquer protecção contra a contracção de VIH/SIDA ou qualquer outra doença sexualmente transmissível (DST). Nestes casos, a única forma de prevenir é utilizar sempre um preservativo, independentemente da toma da pílula ou não. 

7. O mito: A pílula faz engordar. 
A verdade: Este é um dos mitos mais comuns em torno da pílula contraceptiva. Estudos científicos já provaram que não existe nenhuma ligação entre a pílula e o aumento de peso. Porém, o estrogénio presente neste medicamento pode contribuir para que muitas mulheres se sintam “inchadas”, no entanto, este é um sintoma que acaba por desaparecer com o tempo. Como muitas mulheres iniciam a toma da pílula ainda muito novas, esta acaba por coincidir com as fases de desenvolvimento do corpo feminino, onde as flutuações de peso são comuns. 

8. O mito: A pílula causa cancro. 
A verdade: Apesar da relação entre a pílula e o cancro ainda estar a ser alvo de profunda investigação, já existem algumas possíveis conclusões acerca desta questão. Estudos efectuados dizem que a pílula contribui para a diminuição de risco de alguns tipos de cancro, nomeadamente o cancro dos ovários e o endométrio (50%) e, na maior parte dos casos, esta protecção mantém-se mesmo quando a toma da pílula é cessada. Por outro lado, a toma da pílula pode estar associada ao aumento de risco de cancro da mama, mas esta é uma questão ambígua: as mulheres que não têm filhos ou que os têm tarde, têm um maior risco de sofrer de cancro da mama e, por este motivo, é difícil determinar se a hipótese de contrair a doença está relacionada com a pílula ou com a maternidade tardia. O efeito da pílula contraceptiva no risco de cancro cervical ainda é desconhecido. Fonte: Os top 8 mitos sobre a pílula… e a verdade | Planeamento Familiar

terça-feira, 27 de março de 2012

Tampões: modo de usar

PERGUNTA:
Não quero usar pensos higiénicos, quero usar tampões...mas não consigo aplicá-los! Já li em muitos sítios o que fazer, mas não consigo... porque quando vou pô-los nunca sei exactamente como pôr! AJUDEM-ME!

RESPOSTA:
O tampão é uma boa opção. No teu caso, e como nunca usaste, a opção "mini" é a melhor. Até para o Verão, para a praia, e para ires à piscina em qualquer altura é a melhor solução.

Antes disso, claro, que terás de comprar uma caixinha deles.
Bom, há os "sem aplicador" e os "com aplicador". Em ambos os casos, acaba-se por não usar muito o aplicador. Bem, falando aqui com as colegas, elas dizem que não dá muito jeito. Agora, pode ser o factor preço ou o factor marca que faz a diferença. Tenta as mais conhecidas.

Em qualquer caso, vais ter de "explorar" levemente a tua vagina (lá dentro, sim) para veres que tem lá muito espaço. Mas experimenta pôr o tampão só quando te vier o período, porque assim está tudo mais "lubrificado" e "entra" melhor.
Tens de estar relaxada e não ter medo que doa a pô-lo - porque não dói. Na verdade, se estiver bem colocado não se sente nada.

Levantas ligeiramente uma perna (apoia-a no bidé, por exemplo) ou põe-te de cócoras. Procura a entrada da vagina e introduz com jeitinho o tampão. Nota que a vagina é inclinada para trás, não é a direito para cima.Empurra para dentro sem medo até o teu próprio dedo entrar também - o tampão nunca se irá perder lá dentro pois não há outra saída.
O fio fica de fora e, para o tirar basta puxar, devagar.
Pronto. Não deve doer nada e praticamente não se deve sentir.

Não te preocupes com perdas de virgindade, que não é coisa que se perca com um tampão.
E, para terminar: todas estas indicações, com imagens, estão dentro da embalagem que escolheres. Tens de comprar e ver.
E a tua mãe? será que não te pode ajudar? Não deve ser novidade para ela...
(Nota: não deites o tampão usado na sanita. Embrulha-o em papel higiénico e põe-no no lixo.)

Boa sorte!

domingo, 25 de março de 2012

Sonhos húmidos e perversão

PERGUNTA:
É uma coisa que tenho um bocado de vergonha de falar, mas às vezes acordo com o pijama molhado... e não é chichi. Que vergonha. Como é que posso impedir isso. Acha que estou a começar a ficar perverso?

RESPOSTA:
Os chamados "sonhos húmidos", que é o que tens, não são motivo de vergonha nenhuma, porque fazem parte do desenvolvimento normal da sexualidade. Está bem que não andes aí a propagar aos quatro ventos, mas nunca te deves sentir culpabilizado, até porque esses "sonhos húmidos" (que são ejaculações) acontecem quando estás a dormir.
Provavelmente terás sonhos e estímulos sub-conscientes que te excitam e tens uma ejaculação, mas não é nada para te considerares "perverso", como escreveste. Encara isso normalmente e, mesmo que te custe, fala com os teus pais para não parecer um segredo ? eles saberão perceber a situação (os pais também já foram adolescentes, mesmo quando parece que se esqueceram dessa fase da vida). Outra coisa: os "sonhos húmidos" não têm nada a ver com a masturbação.

sexta-feira, 23 de março de 2012

SIDA e masturbação

PERGUNTA
Eu tenho uma pergunta que não me sai da cabeça, embora seja um pouco esquisita e talvez estúpida. É possivel contrair SIDA quando se masturba uma mulher virgem?

RESPOSTA:
1 - Masturbar uma mulher virgem não é bem "masturbar" pois, por definição, a masturbação é uma coisa que a pessoa faz a si própria.

2 - Tocar ou estimular sexualmente (aquilo a que chamas masturbar) uma mulher virgem implica não a penetrar, certo?
3 - A SIDA contrai-se através de contacto com sangue, esperma, leite materno infectado ou outros fluidos corporais.
Se não há contacto com nenhum destes fluidos contaminados não se transmite a SIDA. Nas circunstâncias que descreves só haveria alguma probabilidade de contaminação se a mulher em questão fosse portadora do vírus e tu tivesses uma ferida aberta na parte do teu corpo que contactasse com algum dos seus fluidos corporais. Nota que a SIDA não se transmite apenas através da relação sexual e que a virgindade não está relacionada com o assunto.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sexo oral

PERGUNTA:
O que é sexo oral?

RESPOSTA:
Sexo oral é a estimulação praticada com a boca em contacto com os órgãos genitais.
Bom, se o acto sexual é a introdução do pénis na vagina, o sexo oral será a introdução do pénis na boca. Tecnicamente chama-se felação (fellatio, em latim e inglês).
Também se pode considerar sexo oral quando a zona vaginal feminina é estimulada com a boca. A esta modalidade chama-se cunnilingus.

E, já agora, é recomendada a utilização de protecção (preservativo) também durante o sexo oral.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Sexo na praia

PERGUNTA:
Estava a pensar fazer sexo com o meu namorado na praia. Havera algum inconveniente?
Obrigada.

RESPOSTA:
Logo à partida, vamos supor que te referes a uma praia deserta, pois inconveniente é sobretudo serem surpreendidos...
. E excluindo o "factor vizinhança", lá romântico é... ouvir as ondas e o mar, mas olha que a praia tem areia, milhares, milhões de grãos de areia. E a areia pode ser muito irritante, se entrar para onde não deve, se ficar colada e a arranhar.
Mas há maneiras de evitar isso, certo?

sábado, 17 de março de 2012

Sexo e erva

PERGUNTA:
Alguém é capaz de me dizer se fumar "coisas" afecta a minha performance sexual? Obrigado.

RESPOSTA:
Bom. Por onde queres que comece? Se estás a falar de fumar erva, claro que na maioria dos casos há uma certa dificuldade em ter uma erecção. A cannabis, fumada ou ingerida, pode mudar o comportamento, o que pode levar a fazer certos actos que normalmente não farias, como entrar em certas situações do foro sexual que, mais tarde, venhas a lamentar. Uma delas é esquecer-se de usar preservativo ou outras formas de contracepção. Finalmente, porque a cannabis altera a percepção da realidade e aumenta a percepção sensorial, podes sentir o sexo como mais intenso, para o melhor e para o pior, entenda-se....

quinta-feira, 15 de março de 2012

Ser homossexual

PERGUNTA
Como é que eu sei que sou homossexual?


RESPOSTA
Algumas pessoas às quais esta questão foi colocada afirmaram que sempre se sentiram "diferentes" da maior parte dos seus amigos. Outras dizem que sempre se sentiram atraídas por pessoas do mesmo sexo, desde muito jovens. Outras, ainda, revelam que só se aperceberam da sua orientação sexual na adolescência ou já adultas. Não há uma norma.

Qualquer pessoa necessita de tempo para classificar os seus sentimentos, sentimentos esses que podem mudar com o passar do tempo, sobretudo quando se é mais jovem. Compreender a nossa sexualidade pode ser um processo que dura a vida inteira (e por vezes não chega...). Gostaríamos ainda de acrescentar que não é necessário que sejamos sexualmente activos para, de repente, descobrirmos a nossa identidade sexual. Feliz ou infelizmente, não funciona assim.

terça-feira, 13 de março de 2012

Sadomasoquismo

PERGUNTA:
Sadomasoquismo é sexo ?

RESPOSTA:
O que apurámos sobre sadomasoquismo é que o termo foi criado em 1885 pelo psiquiatra e neurologista alemão Richard von Krafft-Ebing.

O sadomasoquismo é considerado, dentro da Psiquiatria, como sendo uma parafilia; normalmente, os indivíduos com esse transtorno obtêm a excitação sexual através de comportamentos tanto sádicos como masoquistas. Entre as parafílias, o sadomasoquismo encaixa na categoria de transtornos sexuais e da identidade sexual.

O masoquismo são fantasias sexuais recorrentes e altamente excitantes, impulsos sexuais ou comportamentos que implicam o feito (real, não simulado) de ser humilhado, preso, atado ou de sofrer qualquer outra forma de sofrimento.

O sadismo são fantasias sexuais recorrentes e altamente excitantes, impulsos sexuais ou comportamentos que impliquem actos (reais, não simulados) nos quais o sofrimento psicológico ou físico (incluindo a humilhação) da vítima é sexualmente excitante para a pessoa que os faz.

Estas fantasías e impulsos sexuais provocam um mal-estar clinicamente significativo ou uma deterioração social, laboral ou de outras áreas da actividade do indivíduo.

Cremos que sadomasoquismo é sexo. Mas que é também uma perversão da actividade sexual.