sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Espermatozóides

Mensagem 
Olá! Eu gostava de saber se eu tiver bastantes relações sexuais (todos os dias 1 vez por dia) se posso ficar sem espermatozóides???? Respondam sff ?tou a ficar preocupado. 

Resposta 
Deixa lá que vens "equipado" com "material" suficiente para a vida toda... E se houver problemas, o teu próprio corpo mandar-te-á sinais: cansaço, falta de vontade, etc..

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dor na relação sexual

Mensagem 
Fazer sexo dói?

Resposta 
Quer sejas rapaz ou rapariga, podemos dizer-te: a relação sexual não é suposto doer. Nada. Nada mesmo! E na primeira vez deve ser uma "impressão" nova, talvez pouco agradável porque pouco "familiar", mas não "dor". Às vezes nem é nada... No entanto, as raparigas têm normalmente muito medo da primeira vez... medo que doa. Mas ter a predisposição certa, estar relaxada e querer mesmo... ajuda. E os rapazes, alguns também acham que dói... mas o problema principal é a ansiedade. Em qualquer caso, nunca tenham relações sem protecção ou sem ambos quererem MESMO.

sábado, 11 de agosto de 2012

Diafragma

Mensagem: 
Só queria saber, por curiosidade, como é que as raparigas colocam um diafragma. 

Resposta: 
Existem vários tipos de diafragma, pelo que é necessário fazer um exame ginecológico antes de optar por este método contraceptivo. Para colocar o diafragma, antes da relação sexual, a mulher deve pegar-lhe com uma das mãos, fazendo um bocadinho de força a fim de estreitar o aro com os dedos indicador e polegar. A outra mão é utilizada para, na vagina, afastar os pequenos lábios enquanto nela insere o diafragma, que é empurrado ao longo da vagina até ao colo ("entrada", mais estreita) do útero. O aro do diafragma deve tocar as paredes laterais da vagina. A mulher não deve sentir qualquer sensação de incómodo. Para ser minimamente eficaz, o diafragma não deve ser retirado antes de 6 a 8 horas após a relação sexual e não deve permanecer mais de 24 horas (há risco de infecção). Depois de ser utilizado e retirado, o diagragma deve ser deverá ser lavado, desinfectado e seco, para se manter em bom estado de conservação. Esperamos ter esclarecido as tuas dúvidas. Fica bem!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Sexualidade nos Adolescentes

O instinto sexual é algo que, desde os insectos ao ser humano, aparece de uma maneira extremamente forte, levando a certos comportamentos e gastando energias que só se justificam biologicamente porque tornam possível algo fundamental à vida: a propagação da espécie. 

Mas, se nas espécies inferiores como os insectos, répteis ou peixes, esse instinto se inicia e acaba com o acto sexual em si, à medida que se caminha para as espécies superiores, começa a ver-se que muitas vezes o instinto também serve para criar laços ou relações mais ou menos fortes entre os parceiros sexuais. Normalmente, o objectivo é que ambos os progenitores ajudem na criação dos filhos, que é tanto mais complexa, demorada e exigente de cuidados quanto mais evoluída é a espécie. 

Hoje em dia, sobretudo graças às técnicas de contracepção e também de concepção ou reprodução assistida, altamente eficazes aparecidas nos últimos 50 anos, sexo e reprodução já não andam necessariamente juntos. Convém ter presente as ideias acima expostas para podermos compreender melhor a nossa sexualidade. Frequentemente ela é apenas sentida como uma necessidade básica de satisfazer um impulso fisiológico, ou seja, do nosso corpo. 

Este impulso pode ser satisfeito, por exemplo, através da masturbação ou através de um(a) parceiro(a) casual ou pago(a) para o efeito. Mas na maioria das vezes esse “sexo pelo sexo” não é de modo algum completamente satisfatório em termos psicológicos e afectivos, ou seja, dos nossos sentimentos. Isso acontece porque, como somos seres humanos, para realizarmos ou vivermos completamente a nossa sexualidade, existe sempre a necessidade de criarmos laços ou relações afectivas e de cumplicidade com a pessoa que escolhemos como companheiro(a). 

O relacionamento sexual tem assim, na nossa espécie, além da função reprodutiva, dois papéis importantíssimos: a satisfação de um instinto básico, tal como existe nos outros animais, e sobretudo, a criação de laços fortes entre duas pessoas que buscam o prazer mútuo e uma vida em comum. Fonte: A Sexualidade nos Adolescentes | Planeamento Familiar

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Curtir vs Sexo

Mensagem: 
Eu queria que me ajudassem, pois estou muito confusa e já não sei o que pensar. No outro dia fui para casa de um amigo meu, pois ele estava a dar uma festa e tinha-me convidado. Quando lá cheguei o rapaz de quem eu gosto perguntou-me se eu queria curtir e eu aceitei - já não era a 1.ª vez que estavamos a curtir. Quando estávamos nos "amassos" ele parou e perguntou se eu queria (fazer sexo), e eu disse que não, era muito cedo, e ele pareceu não se importar.... Mas eu acho que ele se importou porque da 3.ª vez, que foi hà pouco tempo, ele já não estava como costumava estar quando curtíamos... No outro dia ele disse que me amava pelo chat e eu fiquei confusa porque ele diz para toda a gente ouvir que não gosta de mim. Eu falei disso com a minha melhor amiga e ela disse-me para não me fiar muito nisso e que podia ser só conversa. Eu já não sei o que pensar, porque eu gosto muito dele mas tenho medo de ser rejeitada mais uma vez e tenho a certeza que fiz a coisa certa. Dêem-me a vossa opinião. Obrigada. 

Resposta: 
Sim. Sem saber mais e sem vos conhecer tu fizeste a coisa certa, pois não deixaste avançar numa coisa para que não te sentias preparada. Se ele queria mais e se te "penaliza" por isso, achamos que isso só prova que ele não gosta de ti (ama/respeita), mas que queria os "benefícios" de "curtir" contigo... Se ele gostasse de ti mesmo, não "cobrava" o facto de não teres aceite o que ele pediu, aguardaria o momento que tu quisesses e aí respeitar-te-ia. Mas - pensa nisto - pensa bem no que implica fazer sexo sem o afecto que deve sempre ir junto e sem a pessoa sentir que quer mesmo. Confia na tua cabeça e no teu coração, porque o que tu sentes vale mais que tudo. Ah, e foge de intrigas e conversa de ouvir-dizer. Se há coisas a resolver, por muito que custe é cara a cara.